"Eu cá prefiro o da esquerda. É uma obra prima, um original de Brian de Palma, interpretado por um elenco notável. Uma organização mafiosa que floresce com o crime e a corrupção das autoridades (polícias, tribunais) e da imprensa, ao ponto de se considerar intocável. Beneficia do carisma de um líder sem escrúpulos, que nao hesita em mobilizar o medo e a violência como argumentos. É parada com perseverança, inteligência, teimosia e muita coragem. Os bons não sobrevivem todos, mas sacrificam-se por uma causa maior. Já o da direita é uma reles réplica de coisa nenhuma. Uma indefinição entre a violação, mais uma, do segredo de justiça e a glorificação de um crime moderno que afronta gigantes. Um Robin Hood português que passará a ser idolatrado. É a glorificação do feito e a construção de um enredo que só serve para desviar atenções, dificultar a investigação e criar a ilusão de que o Benfica não é a única vítima do jornalismo de investigação. A Associação criminosa só se combate identificando os circuitos financeiros, quem deles beneficia, os circuitos de influência, os seus protagonistas, os seus aliados, os interesses comuns, fornecendo informação às autoridades e fiscalizando o seu zelo! Não é tarefa para um, nem dois, nem cinquenta! É para muitos mais, para nós todos! Cada um de nós ativo neste esforço de combate à corrupção global é um dia a menos para esta máfia impune. Não se distraiam no alvo, não se deixem confundir.
Olhos bem abertos!"
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