"Olhemos para a arbitragem de João Capela no Benfica - V. Setúbal. Não para discutirmos quem foi mais ou menos beneficiado, mas para tentarmos perceber um pouco melhor as razões que podem ter levado ao infeliz trabalho do árbitro no Estádio da Luz. Veja-se as estatísticas: 48 faltas. Como escreveu o Hugo Vasconcelos, Capela «usou e abusou do apito». Se quisermos ir mais longe, fora das áreas marcou tudo, o que era e o que não era, talvez para não dar azo a que um daqueles lances divididos acabasse num golo que - na Taça não há VAR - viesse depois a revelar-se precedido de irregularidade. Dentro das áreas, pelo contrário, não apitou nenhuma das vezes que devia - e devia ter marcado, pelo menos, um penalty para cada lado.
Claro que poderíamos ir, simplesmente, pelo facto de haver, em Portugal como lá fora, bons e maus árbitros. E encaixar João Capela numa dessas categorias. Mas seria demasiado redutor. Pensemos, antes, na forma como os departamentos de comunicação dos três grandes passaram a comentar, em tempo real, a actuação dos árbitros, piorando o ambiente - já de si hostil - em torno da arbitragem. Haverá, é certo, os que lidam melhor com a pressão. Mas mesmo que de forma inconsciente, e por isso não assumida, parece impossível que haja algum que não se lembre, antes de apitar a favor ou contra Benfica, Sporting ou FC Porto, do barulho que a sua decisão criará e a quem, ou ao quê, passará a ser associado. Ficam, pois, mais expostos ao erro. E têm tendência a defender-se, como fez Capela na Luz. Bem vistas as coisas, talvez seja esse o objectivo dessa estratégia de bater só por bater. Porque ter razão deixou há muito de ser o mais importante. Interessa é ganhar, custe o que custar. Mesmo que com isso se vá matando, aos poucos, o futebol."
Ricardo Quaresma, in A Bola
PS: Duas notas:
- primeiro, houve 5 lances duvidosos nas áreas: 4 na área do Setúbal, e 1 na área do Benfica (duas mãos na bola e lances com o Jonas e outro com o Krovi; e o lance do Varela). Quando se diz que ficou pelo menos um penalty por marcar para cada lado, até parece que o mal foi distribuído pelas aldeias!!!
- segundo, esta estratégia de critica imediata logo a seguir ao final do jogo, começou há mais de um ano... parece que só agora, depois do Benfica começar a imitar os outros, é que os opinadores, acham que se está a matar o futebol... Quando o Benfica se mantinha calado, e os outros faziam barulho, estava tudo bem...!!!
Esta é a grande verdade quando o Benfica calava e nada dizia os árbitros falavam mas não assumiam quando o deveriam ter feito de uma forma forte quando da invasão do campo de treinos e as ameaças que foram sendo apanágio dos DONOS DA VERDADE e AFINS.
ResponderEliminarAparentemente, nos dias que correm existem dois tipos de jornalistas.
ResponderEliminarUns, de camisola azul e verde vestida e que só sabem investir contra o encarnado.
Outros, sem côr de camisola (aparentemente) definida, lembram-me aquela de dois gajos a baterem num, e o jornalista, que os conhecia e para não ter chatices, escrever que andavam três à porrada!
Este "jornaleiro" não surpreende ninguém da esfera Benfiquista. Sempre a dividir "o mal pelas aldeias" , de cada vez que faz comentários sobre jogos do Benfica , onde este é prejudicado...Se o Benfica ganha, trata-se de minimizar a justeza do resultado como sempre o fazem os invejosos e odientos azul/esverdeados; dizer que este indivíduo é mais um que escreve como porta-voz dos INIMIGOS do Benfica, é uma hipótese bastante plausível. Como adeptos e sócios do Benfica, cabe-nos DEIXAR de ler estes jornais...pelo menos até se notar UM VERDADEIRO EQUILÍBRIO nos constantes comentários sobre o Benfica. Pena o Benfica não optar pela mesma via...para assim exigir o respeito que lhe é devido. Os meios não faltam para o fazer.
ResponderEliminarUm penalty para cada lado?!?
ResponderEliminarÓ quaresma vai escrever mas é para o caralho, pá!
Esta bacorada que este junta-letras escreveu tem nomes - desonestidade intelectual e cobardia de conveniência.
Larg'à caneta, quaresma, larg'à a caneta, porra!