"Andam por aí cartazes a promover a Liga da Justiça mas qualquer semelhança com o nosso futebol é pura coincidência. Esta Liga é um filme de super-heróis que combatem uma legião de demónios que ameaça a Terra. Ora, é bem verdade que o nosso futebol também está a sofrer ameaças diabólicas e se fosse possível a Fernando Gomes equipar-se à Batman, Pedro Proença vestir a pele do Flash, e a líder da comissão de instrutores, Cláudia Viana, transformar-se na Mulher Maravilha e José Manuel Meirim no Ciborgue, talvez houvesse a esperança de ser possível impor ordem e ter alguma paz.
É cada vez maior a intervenção da Justiça no futebol, sendo que esta não se reduz aos castigos sumários aplicados aos jogadores, mas dedica-se a questões mais profundas e delicadas como o tráfico de influências, a corrupção, a violência. Andamos a época inteira a ‘atacar’ os árbitros, a ouvir falar de emails e polvos, passámos a comentar o que dizem os directores de comunicação e agora foi aberta a caça ao juízes do TAD…
Neste contexto, o regresso da competição é um alívio. Deseja-se que com a bola a rolar, as atenções voltem-se mais para o rectângulo de jogo e menos para o jogo… sujo. O Sporting-Famalicão foi um bálsamo, pela seriedade leonina e pela réplica minhota. Queremos mais... disto."
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