"A última jornada contra o Tondela mostrou quão difícil vai ser a caminhada na luta pelo almejado 36. Vamos ter um caminho difícil, em luta contra um FC Porto que nunca desiste. Boavista foi um aviso, Tondela foi um susto e Moreirense um pesadelo. Não tanto por ser a primeira alegria dos rivais esta época, mas porque temos que fazer mais. Há muito mérito dos de Moreira e há muito demérito do Benfica. A sorte e azar fazem parte do jogo. Esta prova é importante e não vencer é um fracasso. Ficamos pelos sete títulos. Sem meias tintas, parabéns ao SC Braga e ao Moreirense. Quando há mérito de quem vence, são ridículas outras explicações. Que sirva de lição para o resto da época, porque não foi por falta de avisos.
Não gosto de ver o Benfica a gerir o que ainda não ganhou, gosto de ver mais alma, mais vertigem, mesmo que isso tenha riscos. Bem sei que não é só na corrida ou na intensidade que se ganham os jogos, mas, a nível interno, é assim que temos que assumir o jogo.
Vendemos o Gonçalo Guedes por valores que não se podem recusar: €30 milhões é muito dinheiro para honrar compromissos e pagar as contas. Bom negócio, mas é de bons jogadores que se fazem os bons resultados.
Resta olhar o futuro que se chama Vitória de Setúbal, sem mais lamentações. Que venha o Fejsa rapidamente, porque faz falta e faz a diferença. Campeonato Nacional e Taça de Portugal são o que queremos vencer e não é pouco. Perceber que temos de fazer mais e melhor é o único caminho para lá chegar.
Uma palavra final para a categoria das declarações de Rui Vitória na hora da derrota porque ter classe na derrota também é motivo de orgulho.
Por fim um sublinhado para Roger Federer: com 35 anos, numa final de um Grand Slam, recordes atrás de recordes, do melhor jogador de todos os tempos, uma lenda do desporto."
Sílvio Cervan, in A Bola
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