"Haverá muitas razões de ordem estratégica e táctica que explicarão como o Benfica deu a volta ao Astana. Mas depois há o fator Gaitán. O argentino fez toda a diferença. Foi ele quem transformou o jogo do Benfica e projectou a equipa para uma dimensão... Champions. Gaitán está em grande forma e, como ele próprio diz, sente-se bem no Benfica. Além disso, sabe que é em jogos como o de ontem, jogos de Liga de Campeões, mesmo quando o adversário dá pelo nome desconhecido de Astana, que tem oportunidade de se mostrar 'ao Mundo', Gaitán está disposto a aproveitar todas as oportunidades que tiver.
O Benfica cumpriu o essencial e arrancou com uma vitória. Os adeptos gostariam de ter visto replicado o 6-0 obtido ao Belenenses, mas apesar das limitações do Astana, a equipa de Vitória ficou aquém daquilo que se esperava. O fundamental, porém, era começar com uma vitória e sair sem queixas deste duelo. Isto é, os encarnados vão chegar ao clássico motivados por dois triunfos importantes, com a equipa inteira e mais fresca que a do rival.
O FC Porto regressa pela terceira vez a Kiev, onde nunca perdeu. É um terreno fértil para os dragões que, de resto, guardam a histórica meia-final de 1987 como recordação memorável. Hoje como no passado, é um jogo de risco e de exigência máxima. Lopetegui deverá recorrer à dupla musculada Imbula-Danilo para alimentar a rotação elevada que espera do jogo. Terá sido já a pensar nisso, que o técnico basco mexeu no sector em Arouca. É impossível que num ciclo tão exigente, um treinador pense exclusivamente, jogo a jogo. Inevitavelmente, é obrigado a pensar no próximo."
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!