"Muitas vezes criticado, Jorge Jesus é uma das caras deste bicampeonato. Qualquer relação intensa sofre momentos de saturação e desgaste; é assim a do treinador com os dirigentes do Benfica. Pede-se maior aposta na formação, mas um técnico de fora que prometa a Luís Filipe Vieira, à distância, que o fará inequivocamente não conhece a pressão de estar no banco do Benfica. Lutar pela Liga Europa não é igual a estar 'obrigado' a ser campeão. Ora, falemos então do ordenado. Muito elevado, o de Jorge Jesus, sem dúvida. Mas nos jogadores que 'inventou' e 'vendeu', tem contas positivas. Pode baixar o salário, e, se o fizer, dá sinal que quer manter-se num projecto que ajudou, muito, a crescer. E que pode sofrer um duro revés se não continuar. Jesus tem mercado, mas não terá fora do país o mesmo conforto, por isso hesitará antes de avançar. Por cá deverá pensar, muitas vezes, antes de entrar em qualquer projecto onde não tenha um papel principal. Como gosta e soube conquistar."
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