"O Benfica voltou a vencer a Liga e sagrou-se bicampeão nacional. Há 31 anos que não conseguia semelhante proeza. O grande mérito é dos jogadores, claro, mas há dois homens que ficam com os respectivos nomes gravados nesta conquista histórica: Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus. O presidente do Benfica, pelas condições que proporcionou para que o futebol encarnado se tornasse definitivamente ganhador. O treinador, porque soube aproveitar essas condições com o saber e conhecimento próprios de um profissional altamente qualificado, indiscutivelmente competente e muito dedicado.
A partir de certa altura, o Benfica adoptou um slogan: rumo ao 34.º título. A missão está cumprida mas simboliza muito mais do que um número. Representa a quebra efectiva de um domínio hegemónico protagonizado pelo FC Porto nas últimas três décadas, em que foi não apenas o único a ser bicampeão, mas também penta, tetra e trio. Neste contexto, o actual rumo do Benfica, além dos seus contornos de excepcionalidade, adquire uma dimensão imparável, tamanha é a força e a organização do clube. Saber aproveitar este balanço é o desafio que o Benfica tem agora pela frente.
Um campeão é sempre um vencedor justo. No histórico desta Liga encontraremos muitos erros de arbitragem que beneficiaram e prejudicaram mais uns do que outros. É sempre assim. Mas os méritos de um campeão são intocáveis. Um campeonato conquista-se com regularidade, durante muitas jornadas e com vários argumentos: consistência, talento, competência e organização.
O dia ficou marcado por incidentes em Guimarães e no Marquês de Pombal. A violência gratuita manchou a festa que deveria ser memorável só pelas melhores razões. Triste e lamentável."
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