"Jogo com a Juventus foi digno de Champions e mostrou a excelência técnica e táctica do Benfica e a qualidade dos seus jogadores.
1. O Benfica conquistou, com todo o mérito, o seu trigésimo terceiro título nacional. Foi uma conquista justa e legítima. Justa como bem afirmou o Presidente do Conselho de Arbitragem Vítor Pereira. Legítima em razão do momento em que já foi alcançada e em face do conjunto de provas em que está, ainda, envolvido. E se dúvidas existissem - o que não acredito! - elas teriam sido dissipadas depois do enorme jogo da passada quinta feira no Estádio da Luz. Jogo digno da Liga dos Campeões. E que mostrou a excelência táctica e técnica do Benfica e a qualidade dos seus jogadores. Que a Europa está a ver e a rever. Para nossa angústia desportiva e felicidade económica-financeira. Esta terrível contradição destes tempos modernos. O Benfica está a fazer, uma vez mais, uma época extraordinária. Conquistou, repetindo, a presença na final da Taça de Portugal e num ano em que o Estádio Nacional atinge uma idade bem adulta. Merecendo páginas e fotografias, com respeito pelos seus autores, de recordação! Luta, neste domingo, pela presença, outra vez, na final da Taça da Liga. Competição que alguns menorizaram durante alguns anos. E não esquece mesmo (e nada!) que, na próxima quinta feira, Dia do Trabalhador, disputará, em Turim, e frente À forte equipa da Juventus, a presença, o que seria repetente, na final da Liga Europa. O que lhe permitiria o regresso, surpreendente para parte da Europa e da UEFA, a Turim e à mesma Arena! E pelo que lemos e escutamos a partir de Itália, e após a vitória suada na passada quinta-feira, os conhecedores do futebol exigem uma atenção bem mais cuidada do Benfica, seu treinador e seus jogadores. O que eram favas contadas passou para um osso duro de roer. Coisas que o futebol potencia e proporciona em noventa minutos!
2. A festa do Benfica foi bonita. Foi uma festa sentida e partilhada. Vivida e reconhecida. Foi uma festa em múltiplos lugares e com idênticos sentimentos. Foi uma festa bem organizada e com instantes únicos de partilha. Aquela descida do autocarro é um acto de proximidade que toca e que nos leva a acreditar que o prazer é sempre legítimo. Foi uma festa, ainda, e como vimos, com muita alegria e um imenso entusiasmo. E foi uma festa, ainda, e como vimos, com muita alegria e um imenso entusiasmo. E foi uma festa com memória. A evocação por parte de Luís Filipe Vieira, no seu curto e comovido discurso, de Eusébio e de Mário Coluna foi um acto de consciência. E a consciência, como escreveu Quintilliano, «vale por mil testemunhas». Mas ali estavam, em júbilo, muitos e muitos milhares de testemunhas. E muitas delas e muitos deles nunca viram jogar nem Eusébio nem Mário Coluna. Mas sabem bem que foram dois dos maiores jogadores do Benfica e que partiram neste arranque de 2014. E para este Benfica, e ainda bem, «a memória é essencial»!
3. (...)
4. (...)"
Fernando Seara, in A Bola
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