"Se dúvidas houvesse sobre o tema do momento, as eleições no Benfica eliminaram as derradeiras reservas: o negócio dos direitos de transmissão televisiva do futebol profissional. A recente denúncia pela Liga, junto da Autoridade da Concorrência, das ilegalidades dos contratos dos clube profissionais com a PPTV/Olivedesportos, por um lado, e a posição da SAD benfiquista em não renovar contrato com o detentor do monopólio actual (com posição formalizada junto da CMVM), por outro, constituem duas realidades que prenunciam o futuro: avançar para a centralização dos direitos televisivos na Liga ou, em alternativa, num “cartel” concertado de clubes (fora da Liga).
Este último cenário só é possível com um ou mais dos três clubes grandes a liderar e a oferta de uma plataforma audiovisual multinacional; no presente momento histórico, esse clube grande só pode ser o Benfica, mas só o será se outros clubes e SAD virem nesse processo uma emancipação rentável em relação ao sistema actual. Nesta circunstância, parece que os outros dois clubes grandes perderam todo e qualquer protagonismo quando renovaram os seus contratos e se encostaram ao monopolista. À Liga, para o primeiro dos caminhos, cabe convencer o Benfica – ou qualquer outro dos grandes – que essa “segmentação” do mercado tira valor ao produto e todos os que sobram da Olivedesportos se devem juntar na associação da Rua da Constituição. À Olivedesportos, para combater qualquer dos dois caminhos, compete capitalizar o “direito de preferência” em relação a outras ofertas futuras e mostrar que tem capital (ou crédito) para ainda ser o único “player” que se chega à frente com dinheiro e paga.
Não é difícil prever que a questão dos direitos televisivos será a pedra de toque da reconfiguração das estruturas de poder no seio do futebol. 1) A Liga, ao montar a guerra contra o monopólio, joga muito do seu futuro enquanto entidade agregadora dos clubes sem dinheiro. 2) A Federação mostra-se bipolar, apostada que está em asfixiar economicamente a Liga, enquanto gere (ou desperdiça?) o cofre cheio de Madaíl. 3) O “mapa” da rede de interesses entre os grandes e os restantes clubes pode mudar radicalmente. A televisão, capaz de “mudar o Mundo”, pode impor novas “leis”, em nome do respeito pelas leis da concorrência. Cá estaremos para ver os próximos episódios.
Este último cenário só é possível com um ou mais dos três clubes grandes a liderar e a oferta de uma plataforma audiovisual multinacional; no presente momento histórico, esse clube grande só pode ser o Benfica, mas só o será se outros clubes e SAD virem nesse processo uma emancipação rentável em relação ao sistema actual. Nesta circunstância, parece que os outros dois clubes grandes perderam todo e qualquer protagonismo quando renovaram os seus contratos e se encostaram ao monopolista. À Liga, para o primeiro dos caminhos, cabe convencer o Benfica – ou qualquer outro dos grandes – que essa “segmentação” do mercado tira valor ao produto e todos os que sobram da Olivedesportos se devem juntar na associação da Rua da Constituição. À Olivedesportos, para combater qualquer dos dois caminhos, compete capitalizar o “direito de preferência” em relação a outras ofertas futuras e mostrar que tem capital (ou crédito) para ainda ser o único “player” que se chega à frente com dinheiro e paga.
Não é difícil prever que a questão dos direitos televisivos será a pedra de toque da reconfiguração das estruturas de poder no seio do futebol. 1) A Liga, ao montar a guerra contra o monopólio, joga muito do seu futuro enquanto entidade agregadora dos clubes sem dinheiro. 2) A Federação mostra-se bipolar, apostada que está em asfixiar economicamente a Liga, enquanto gere (ou desperdiça?) o cofre cheio de Madaíl. 3) O “mapa” da rede de interesses entre os grandes e os restantes clubes pode mudar radicalmente. A televisão, capaz de “mudar o Mundo”, pode impor novas “leis”, em nome do respeito pelas leis da concorrência. Cá estaremos para ver os próximos episódios.
A partir do momento em que o Benfica disse que recusou a proposta de renovação oferecida pela olivedesportos apareceu a ideia de centralizar os direitos televisivos na liga, pois começaram a aperceber-se que iriam perder o monopólio. Andaram anos a chupar o Benfica e a enriquecer os corruptos. Agora que o Benfica quer sair do monopólio lembram-se que afinal os contratos são ilegais e têm de ser rasgados. Para assim voltar a agarrar o Benfica e continuarem a viver à custa dos benfiquistas.
ResponderEliminarO Benfica tem de seguir o seu próprio caminho na Benfica Tv. Tal como provei aqui http://mundoslbenfica.blogspot.pt/2012/08/direitos-televisivos-do-benfica.html a Benfica Tv será muito rentável.
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ResponderEliminarDepende...!!! O Benfica em determinadas circunstâncias pode beneficiar da centralização...
ResponderEliminarExistem vários critérios que podem ser aplicados num contracto 'centralizado', como por exemplo quais os clubes com mais audiência... Em Inglaterra uma parte significativa do dinheiro é dividido dessa maneira.
A Liga Portuguesa efectuou um estudo recentemente que concluiu que 40% dos espectadores de futebol na TV são do Benfica, e 39% são adeptos do Sporting e dos Corruptos em conjunto!!!
Se esta diferença estiver representada na divisão do bolo, num contracto centralizado, o Benfica não perde...!!!
Mesmo que a outra parte do bolo seja dividido utilizando outros critérios: classificação por exemplo...
Abraços
A coisa é mais ou menos assim...os players tomam conhecimento dos gastos da sporttv e dos proveitos anuais dos últimos 5 anos... retira-se uma mais valia de 15 para os donos e accionistas da empresa e faz-se a seguinte distribuição. 50% a dividir em partes iguais; 20 % pelo quoficiente de associados; 20% PELO NÚMERO ESTATÍSTICO DE ADEPTOS E 10% PELA CLASSIFICAÇÃO DO ANO ANTERIOR... ASSIM ACHO BEM!
ResponderEliminarOu 50% pela audiência estimada (Associados, adeptos...) 30% partes iguais, 20% classificação...
ResponderEliminarMas tudo isto é negociável...
Abraços
Se houver centralização o Benfica ficará sempre a perder, pois vai ser atribuída uma parte grande para dividir por todos os clubes, depois outra parte de acordo com a classificação e como nós sabemos a classificação em Portugal é quase sempre falseada pelos corruptos. Depois temos a parte das audiências a nosso favor, mas como lhe darão reduzida percentagem acabamos por receber mais ou menos o que os corruptos recebem ou até menos, quando na realidade se houver justiça deveríamos receber sempre o dobro daquilo que os corruptos recebem, pois temos o dobro dos adeptos.
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