"Há poucas coisas mais deprimentes do que o espetáculo de um medíocre agarrado à cadeira do poder. Um dia, já sabemos pela nossa história, acaba por cair do trono. Mas até lá, além do mal que nos faz, presta-se ao degradante espetáculo da sua própria agonia como governante. Assim está Gilberto Madaíl.
Em 14 anos, pode-se dizer que teve uma vitória: a organização do Euro’2004. Uma tragédia para as finanças do País, que ainda estamos a pagar, é verdade. Mas essa é responsabilidade do poder político. Fora isso, é tudo demasiado mau para ser verdade. Foram 14 anos de opacidade, falta de rigor e descrédito do futebol nacional. Das arbitragens à Seleção, passando pela ausência de regeneração e de profissionalismo, Madaíl é a personificação da incompetência e de cedência aos jogos de interesse que matam um jogo, um espetáculo e um negócio que vivem da credibilidade. E ele não tem nenhuma.
Os últimos anos foram trágico-cómicos e deviam servir para que o senhor percebesse que o seu tempo já acabou há muito. A novela de Carlos Queiroz, que culminou com o patético pedido a Mourinho para fazer uma perninha na Seleção. Os sucessivos episódios envolvendo arbitragens. A falta de autoridade em matéria disciplinar. A inadequação dos estatutos ao novo quadro legal. As trapalhadas sucederam-se. E, nem assim, Madaíl percebeu que está a mais. Para espanto dos mais ingénuos, que ainda acreditavam que havia, no futebol nacional, quem tivesse vergonha na cara, o presidente põe a possibilidade de se recandidatar. E, sabendo dos instintos suicidas da Federação, ainda pode ganhar. Faça um favor ao País e ao futebol, senhor Madaíl: vá-se embora enquanto ainda lhe sobra uma réstia de dignidade."
Em 14 anos, pode-se dizer que teve uma vitória: a organização do Euro’2004. Uma tragédia para as finanças do País, que ainda estamos a pagar, é verdade. Mas essa é responsabilidade do poder político. Fora isso, é tudo demasiado mau para ser verdade. Foram 14 anos de opacidade, falta de rigor e descrédito do futebol nacional. Das arbitragens à Seleção, passando pela ausência de regeneração e de profissionalismo, Madaíl é a personificação da incompetência e de cedência aos jogos de interesse que matam um jogo, um espetáculo e um negócio que vivem da credibilidade. E ele não tem nenhuma.
Os últimos anos foram trágico-cómicos e deviam servir para que o senhor percebesse que o seu tempo já acabou há muito. A novela de Carlos Queiroz, que culminou com o patético pedido a Mourinho para fazer uma perninha na Seleção. Os sucessivos episódios envolvendo arbitragens. A falta de autoridade em matéria disciplinar. A inadequação dos estatutos ao novo quadro legal. As trapalhadas sucederam-se. E, nem assim, Madaíl percebeu que está a mais. Para espanto dos mais ingénuos, que ainda acreditavam que havia, no futebol nacional, quem tivesse vergonha na cara, o presidente põe a possibilidade de se recandidatar. E, sabendo dos instintos suicidas da Federação, ainda pode ganhar. Faça um favor ao País e ao futebol, senhor Madaíl: vá-se embora enquanto ainda lhe sobra uma réstia de dignidade."
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