Últimas indefectivações

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Desilução, mas...


"Não contem comigo para desvalorizar a Taça da Liga. Não o fiz quando a vencemos, não o faço quando perdemos. Trata-se de uma competição jovem, que precisa de ser acarinhada por todo o país futebolístico - coisa que nem sempre aconteceu. Está hierarquicamente acima da Supertaça, e abaixo da Taça de Portugal. É, pois, a terceira prova do futebol nacional.
Jamais direi 'desta já nos safamos' como ouvi um dia a um presidente de um clube rival após ser eliminado pelo Benfica na Luz. Festejei todas as conquistas, a maioria delas nos estádios. E após o empate em Moreira de Cónegos, confesso que tive dificuldade em digerir o jantar.
Dito isto, é preciso entender também que esta foi uma Taça da Liga especial. Por motivos discutíveis, que ficarão para outra oportunidade, foi disputada em pleno Mundial. Foi um torneio usado pela liga para manter as equipas em actividade, em prejuízo claro de quem tinha mais atletas no Catar.
Não se pode falar de uma competição oficial quando se tem 'oficialmente' indisponível mais de metade dos titulares em jogos cujos resultados acabaram por afectar a classificação. Mesmo diante do Moreirense, para além dos campeões do mundo Enzo e Otamendi, ainda tivemos a infelicidade de não poder contar com os lesionados Neres e João Mário.
Com todas as condicionantes, o Benfica merecia, ainda assim, ter ganho aquele jogo. Dominou-o completamente, criou várias ocasiões de golo, teve pela frente um guarda-redes inspiradíssimo, e acabou eliminado com elevada dose de infelicidade.
A eliminação custa e engolir, mas, dado o contexto, não deixará qualquer mossa para futuro."

Luís Fialho, in O Benfica

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