"Águias ultrapassam fase difícil com distinção após três jogos muito complicados.
Formação das equipas
1. O SC Braga apresentou-se no seu sistema habitual, 4x4x2, apostando num meio campo composto por uma dupla - Battaglia e Rafael Assis - que se conhece bem (ambos ex-Chaves) e que tem características que se complementam. As alas ficaram entregues a Pedro Santos e Alan, procurando dar maior experiência e definição no processo ofensivo. Já o Benfica apresentou o seu sistema habitual, num onze em que se destaca a entrada de Júlio César e Rafa, em função do castigo de Ederson e da lesão de Jonas e, a chamada de Zivkovic para o lugar de Carrillo. A entrada de Rafa (no lugar de Jonas), altera o processo ofensivo do Benfica, tornando-se mais vertiginoso, mais imprevisível e menos definido.
Equilíbrio de forças
2. A primeira parte foi caracterizada por um grande equilíbrio. As equipas encaixaram-se e sobressaiu a intensa luta e os duelos a meio campo. O SC Braga deu a iniciativa de jogo, tentando pressionar e reduzir os espaços à organização ofensiva adversária, com o objectivo de não permitir espaço ao Benfica para pensar o jogo ofensivo e recuperar a bola em zonas que permitissem explorar ataques rápidos. Em termos de lances de finalização, ambas as equipas efectuaram alguns remates, com destaque para dois lances, um para cada equipa: Mitroglou a finalizar por cima na pequena área após uma boa jogada de entendimento entre Nélson Semedo e Rafa; o SC Braga teve a melhor ocasião, na sequência de um livre lateral, com Battaglia a cabecear ao poste.
Grego desbloqueia
3. A segunda parte foi similar à primeira, com muito equilíbrio. A pressão do Benfica foi aumentando em função necessidade da vitória para retomar a liderança do campeonato. A meio da segunda parte os treinadores começaram a refrescar ou a alterar a forma ofensiva como as equipas estavam em campo. A entrada de Jiménez foi importante para o Benfica, uma vez que foi um jogador que deu maior presença na frente de ataque. O jogo decidiu-se aos 80 minutos, num lance em que os papéis se inverteram: Pizzi recuperou a bola e Rafael Assis, permitindo ao Benfica lançar um ataque rápido, a bola chegou a Mitroglou, que depois de perder algum tempo, conseguiu ludibriar dois defesas e fazer o remate que permitiu ao Benfica somar três pontos. Até ao fim o Benfica controlou o jogo, não permitindo ao SC Braga nenhuma ocasião de golo. O Benfica conseguiu vencer um adversário difícil, num jogo muito disputado e com um grande ambiente nas bancadas, fechando um ciclo de três jogos (Arouca, Dortmund e SC Braga) complicado, mas com distinção, mantendo o primeiro lugar e aspirações intactas quanto à passagem à próxima fase da Champions."
Diogo Luís, in A Bola
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