"Atribuímos hoje o 11.° Prémio Artur Agostinho. Porque a história deste troféu já vai longa, permitam-me aqui recordar duas pessoas. Uma, aquela que dá nome a este prémio, o seu patrono e grande mestre Artur Agostinho. Em boa hora regressou a esta casa emprestando carisma e prestígio e, sobretudo, oferecendo o carinho a um título que ficou ligado à sua enorme carreira de jornalista e comunicador. É por isso também que é para mim para nós, um grande privilégio ter hoje aqui connosco a sua filha Teresa que nos irá ajudar nesta cerimónia.
Outro nome que não posso deixar de referir é o de Alexandre Pais. Se Artur Agostinho voltou a esta casa, foi por iniciativa e vontade do antigo director do Record que continua a ser um dos nossos. Foi ele o grande impulsionador deste prémio.
Vamos então ao premiado.
Doze anos não são doze dias, disse Luisão há semanas numa frase que continha uma grande dose de frustração pelas críticas que na altura recebera. Mas nessa expressão cabe muito mais. São 12 anos de títulos conquistados, 12 anos de trabalho dedicado e profissional, 12 anos a construir uma liderança que hoje não sofre a mínima contestação, 12 anos de muitas alegrias e algumas tristezas, 12 anos que criaram a imagem de um jogador que é admirado pelos seus e respeitado pelos rivais.
Luisão recebe hoje o Prémio Artur Agostinho não apenas por ter ganho no último ano o bi-campeonato pelo Benfica nem por ter batido recordes atrás de recordes no clube que onde joga há mais de uma década.
Recebe-o por tudo aquilo que tem representado no futebol especialmente desde que se encontra entre nós.
Luisão é um grande jogador e é um grande homem, algo que não se aprecia apenas pela medição da sua estatura mas sim pela avaliação do seu profissionalismo e do seu carácter. Por tudo isto, obrigado e parabéns LUISÃO."
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