"Estão na memória de muitos adeptos e jornalistas já 'veteranos' as longas digressões que o Benfica fazia num passado longínquo, percorrendo países onde o fenómeno do futebol gerava a mesma intensa paixão mas pelos quais as grandes estrelas mundiais raramente passavam, como se fossem cometas. Eram outros tempos, mas já então o 'cachet' justificava que muitos clubes - como era o caso do Benfica - palmilhassem quilómetros e quilómetros para forrar os seus cofres.
A realidade do fenómeno futebolístico evoluiu, mas a razão que leva o Benfica a viajar, desta vez, para o continente americano não é diferente daqueles tempos. Razões financeiras (seja pelo retorno imediato ou pela entrada e convívio com a elite mundial) encaixam-se nos interesses estratégicos do clube, pese embora não sejam os que mais convêm aos treinadores quando projectam a preparação de uma nova época.
É neste contexto que Rui Vitória cumprirá os primeiros testes como treinador do Benfica. Os adversários que a equipa irá ter pela frente são de um nível que obriga a preocupações extra que têm a ver com a reputação do clube, a qual tem de ser salvaguardada, independentemente de estarem a ser dados apenas os primeiros passos de um novo projecto. Uma coisa é certa: as virtudes e os defeitos saltarão logo à vista.
Nestes desafios 'lato sensu' que Vitória tem pela frente estão enquadrados desafios individuais de jogadores que terão a ocasião de se mostrarem ao treinador como se de uma nova oportunidade de carreira se tratasse.
Djuricic, Jonathan Rodríguez
e Nélson Oliveira estão entre aqueles que desejam agarrá-la como se fosse a última, o que nos casos do sérvio e do português não andará muito longe da verdade."
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