"A Colômbia é um país bonito. Já lá estive, sei como é.
As gentes são simpáticas, muitas das cidades agradáveis, apesar do desmesurado crescimento. E depois, como qualquer país, tem os seus vícios desagradáveis, mesmo bastante desagradáveis. Como o narcotráfico, por exemplo, uma população empobrecida, o incomodativo hábito dos sequestros e dos assassinatos de figuras políticas. Mas, enfim, seja como for, de repente Portugal descobriu a Colômbia e vice-versa.
Portugal? Que digo eu?
O Porto! Afirmou o Madaleno com toda a propriedade que se lhe reconhece que os governantes da Colômbia respeitam mais o Porto, Clube Arregimentado Pelo Regime Vigente, do que os governantes portugueses, algo que me parece manifestamente injusto para um tal de Menezes de Gaia que lhes anda há anos a arrendar por míseros quinhentos euros por mês um centro de estágios da mais alta qualidade.
Percebe-se: que se lixe o Menezes de Gaia que está à beira de passar a ser Menezes de Parte Nenhuma por via das decisões dos tribunais que vão impedindo esta rapaziada de se candidatarem a tudo quanto é autarquia, de Santiago de Riba a Freixo de Espada à Cinta!
Neste momento, vale a Colômbia. Longa vida à Colômbia e aos seus governantes.
Mas deixo aqui um aviso a todos vocês: não vi elefantes na Colômbia!
Estou certo de que, se exceptuarmos os jardins zoológicos, não há elefantes na Colômbia. Por isso, se quiserem comprar marfim, não vão à Colômbia. Nem vale a pena encomendá-lo pelo correio..."
Afonso de Melo, in O Benfica
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