"Lionel Andrés Messi disse um dia destes que o seu ídolo «era e ainda é Pablito Aimar». A declaração do Bola de Ouro encheu de orgulho o visado número 10 da equipa do Benfica, e também, como é natural, toda a Nação Benfiquista. O elogio do melhor jogador de Futebol do Mundo transborda sinceridade e algum carinho que Pablo César Aimar merece inteiramente. Com sete anos de diferença à maior em relação ao actual Bola de Ouro, Aimar tornou-se referência num país e num sub-continente que respiram e transpiram Futebol jogado com arte e, assim, conquistou a Europa e o Mundo. Diego Maradona chegou em tempos a dizer que Pablo Aimar era «o único jogador por quem valia a pena pagar bilhete». E, verdade se diga, se Aimar «ainda é» o ídolo de Messi isso acontece porque o Benfica trouxe de novo à ribalta do Futebol um jogador que faz parte da constelação de estrelas do maior espectáculo do Mundo. E Pablito correspondeu com a sua técnica, arte, visão de jogo e incomparável elegância.
'...Eu quero ser para ti a camisola dez
Ter o Benfica todo nos meus pés...'
João Monge e João Gil
Ter o Benfica todo nos meus pés...'
João Monge e João Gil
Para além de tudo o que joga, e que é muitíssimo, Pablito Aimar é também um homem simples, recatado, que não vende a vida privada para ganhar capas de revistas e conquistar louros de papel. Mas ao envergar o equipamento - aquela camisola 10 de tantas gloriosas referências no Benfica - e entretanto em campo, Pablito Aimar transfigura-se e transcende-se. O seu futebol é alegre, inteligente, criativo e eficaz, jogando e fazendo jogar a equipa. E, se bem repararam, o Futebol de Aimar tem perfume, tão fresco como o cheiro da relva aparada e molhada, mas acrescentado pelas essências com que os deuses do futebol ungiram alguns eleitos."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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