"8 jogos, 0 vitórias, 3 empates e 5 derrotas, 6-19 em golos. É este o histórico das partidas oficiais realizadas pelo Benfica frente ao Bayern de Munique. É este o adversário que teremos novamente por diante na próxima quarta-feira. Mais não fosse, e só este registo permitiria perceber as dificuldades da contenda. O Bayern é uma das melhores equipas do mundo, é o claro favorito a conquistar o grupo, e é também o favorito a vencer este jogo. Significa isto que o Benfica não tem quaisquer possibilidades de quebrar esse favoritismo? Nem pensar! Aliás, na última visita dos bávaros à Luz, o resultado foi um empate 2-2, que não nos permitiu passar a eliminatória (então, uns bem adiantados quartos-de-final), mas deixou no ar a sensação de que com um pouco de sorte poderia ter havido surpresa. Diga-se também que, se na altura, um empate não chegava, agora igual resultado não seria de desprezar.
O grupo que nos calhou não é fácil, englobando uma equipa muito acima das restantes (justamente estes alemães); um emblema histórico, com um colectivo jovem, recheado de internacionais, e novamente em ascensão (o Ajax, finalista da penúltima edição da Liga Europa); e o campeão grego (AEK). Teoricamente teremos condições para lutar pelo 2.º lugar com a equipa holandesa, mas qualquer passo em falso poderá ser irrecuperável, até porque o calendário não nos beneficia em nada.
O Benfica tem novamente um fantástico plantel, que pode superiorizar-se à concorrência interna, e deixar boa imagem no plano externo - limpando a nódoa de 2017-18. Por isso, a esperança é muita. Nada como começar com o pé direito."
Luís Fialho, in O Benfica
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