"Se falarmos apenas dos aspectos puramente técnicos do jogo e do que Roger Federer é capaz de fazer, não há muito mais a acrescentar ao que tem sido referido nos últimos 15 anos. É o maestro da orquestra. Por muitas vezes que se dê e por muitos argumentos que possam ser invocados, é relativamente fácil explicar as razões que têm levado o mundo do ténis a dizer que o suíço é, de facto, o melhor jogador de sempre.
Geralmente esta ‘eleição’ congrega muitas outras valências. E é precisamente por isso que, por vezes, se eternizam os debates acerca de Rod Laver, campeão nos anos 60, o último jogador a conquistar o Grand Slam, em 1969. Federer aportou ao ténis outra dimensão e através da tecnologia é possível recordar o que poucas pessoas imaginariam. Estamos a falar de exibições, cujas imagens percorreram o mundo. A primeira das quais aconteceu em maio de 2007 quando Rafael Nadal e Roger Federer se defrontaram num campo, onde metade era em terra batida e a outra em relva. Tudo isto porque Federer estava sem perder um jogo em relva há cinco anos (48 vitórias seguidas) e Nadal não cedia um jogo no pó de tijolo há 3 anos (72 triunfos consecutivos). Era a combinação perfeita. E Federer, sem qualquer desprimor, aceitou por reconhecer o papel que estava destinado ao espanhol no futuro.
Volvidos 10 anos, eis que Federer continua a surpreender. O suíço aceitou o desafio de Andy Murray e foi jogar a Glasgow, cidade onde nasceu o britânico bicampeão olímpico. Nada de anormal se não fosse o facto de Federer ter jogado com um kilt. Só alguém com a classe do suíço e profundo conhecer da história do ténis aceitaria tal desafio. Um campeão em toda a linha."
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