"Foi esta semana. Na placidez doméstica, desfruindo emocionalmente o bom momento do nosso Benfica, um zapping televisivo fez-me esbarrar os olhos e magoar os ouvidos nos vários programas sobre futebol, de registos semelhantes, com protagonistas também semelhantes, com ressabiamentos ainda semelhantes.
O FC Porto viveu a sua semana horribilis, meteu a bola da sobranceria ao saco, a equipa até foi recebida, no regresso do Funchal, com impropérios e petardos por adeptos furiosos.
Os comentadores azuis, em desespero, viram penáltis ou não viram penáltis, em tudo o que foi sítio, de acordo com as conveniências. Até se esqueceram que, frente ao Málaga, no Dragão, a considerada exibição transcendente apenas rendeu um golo, por sinal obtido em fora-de-jogo.
Como deu jeito ignorar que a turma espanhola apontou um tento limpo, não validado pelo juiz da contenda.
O Sporting conseguiu ganhar, de forma tangencial, ainda que continue posicionado na segunda metade da tabela.
O complexo antibenfiquista faz dos seus comentadores autênticos sequazes do FCP, cujo eventual triunfo na liga nacional serviria de refrigério àqueles traços doentios de pequenez relativamente ao nosso Clube.
De um lado, os roques; do outro lado, os aliados.
Por essas e por outras é que, a páginas tantas, optei pela Benfica TV; ouvindo o meu amigo Fernando Chalana.
E o que concluí? Aquilo que, há uns tempos, deixei em letra de forma numa das minhas publicações.
No Futebol, a bola são os jogadores e os treinadores, o resto são, um ror de vezes, bolas fora."
João Malheiro, in O Benfica
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