"Caixa forte
Caem máscaras aos militantes da inveja a cada bola que entra nas balizas adversárias, a cada drible bem-sucedido, a cada duelo mesclando potência e técnica, a cada assistência para a finalização de um companheiro de equipa. Se o futebol é um livro por escrever, o presente confirma, jogo a jogo, o acerto na aposta do Benfica em Darwin, um avançado em acelerado processo de desenvolvimento que arrebata a plateia e contagia positivamente o coletivo pela atitude competitiva. Em duas épocas incompletas, está a três golos da meia centena, em termos absolutos, e a um dos 25 nos desafios em casa. As certezas que construímos com base no que observamos e intuímos convencem-nos de que o melhor ainda está para vir, tenha esse 'melhor' a roupagem que tiver.
Disparate puxa disparates
É uma constatação infeliz: a arbitragem portuguesa tem sempre uma inacreditável decisão na manga, consegue surpreender-nos pela negativa jornada após jornada. O que ontem era falta, hoje já não é - e amanhã logo se vê; o que ontem era uma agressão, hoje é um toque fortuito - e amanhã tudo é possível. O que ontem era passível de cartão vermelho, hoje resolve-se com um amarelo, se tanto - e amanhã depende do ângulo e do vento. O que ontem era lance para pontapé de penálti, hoje já não é exactamente assim - e amanhã não é exactamente assim - e amanhã pode voltar a ser. A subjetividade da interpretação no campo e também no VAR, por muito que este se escude na 'objectividade' de um protocolo, compromete uma Liga que se propõe 'vender' um produto de qualidade superior. Se o problema não está em quem (co)manda nos órgãos e nos organismos-chave, então onde reside?
Lado bom, lado mau
No último fim de semana, em Inglaterra, uma colisão acidental num despique de jogo lesionou com gravidade Ashley Westwood (Burnley) e devastou Nikola Vlasic (West Ham), o outro elemento na ocorrência. Solidários e companheiros, os outros jogadores em campo socorreram o infortúnio e acalmaram o involuntário causador da lesão. Por cá, no dérbi que o Benfica ganhou, vimos um adversário (Saraiba) esticar uma perna e apontar a sola da bota a despropósito na direcção da zona do tendão de Aquiles esquerdo de Vertonghen e outro antagonista (Nuno Santos) dar um pontapé aviltante na cabeça de Gilberto, que estava caído no relvado. E o que dizer do branqueamento disciplinar?"
João Sanches, in O Benfica
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