"O Benfica ultrapassou o Zenit com duas vitórias e está entre as 8 melhores equipas da Europa. Fez um jogo tão inteligente, quanto sensato. Nos 180 minutos da eliminatória foi sempre superior, se exceptuarmos 20 minutos da 2.ª parte do jogo de ontem. Poderia falar de todos os jogadores que, com mais fantasia ou com mais solidariedade, brilharam. Mas, agora, limito-me aos ex-Manéis do Benfica no gelo de S. Petersburgo, que provaram ter nome próprio e apelido. Ederson Santana de Moraes ocupou a baliza com serenidade e segurança de um consagrado. Andreas Samaris que já foi 8 e tem sido 6 foi um improvisado Manel defesa-central inexpugnável, com uma exibição soberba. Victor Lindelof já foi promovido de Manel a Victor, ele que no início da época era a 5.ª opção e agora até é a 1.ª escolha! Depois, houve os semi-Manéis por várias e diferentes razões: Nélson Semedo após longa lesão, Salvio depois de uma quase infindável paragem, Fejsa que jogou já esquecido de mais uma lesão, Jiménez que passou de Manel-atacante a precioso Raúl, Anderson Souza Conceição o nosso Manel Talisca. Já nem falo de Renato Sanches que só foi um Manel até ser descoberto pelo nosso Rui Manel Vitória, que, bem vistas as coisas, é mesmo treinador.
Chegaram todos para o Hulk sempre assanhado para marcar ao Benfica, para o sofisticado Villas-Boas e para um tal húngaro Kassai que achou por bem considerar legal a jogada do golo do brasileiro.
Não precisámos de infiéis, tonéis e pastéis. Bastaram os nossos Manéis com nome e apelido. E, pormenor, entre os 18 jogadores, estavam 8 portugueses. Impensável, antes."
Bagão Félix, in A Bola
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