"Afinal, correu tudo no melhor dos mundos.
Todos, até os tradicionalmente mais optimistas, reconheciam que o Benfica tinha pela frente um complicado problema para resolver, o de conseguir aguentar, em São Petterburgo, a escassa vantagem que ficara a seu crédito após o jogo de Lisboa frente à equipa do Zenit.
E não eram apenas as esperadas dificuldades que um adversário cotado lhe colocaria no caminho. Eram, também, os problemas decorrentes da sua própria acção, tanto com jogadores a cumprirem castigo ou lesionados, e a necessidade de tirar da cartola alguns coelhos que até aqui se tinham mantido na toca.
Afinal, correu tudo no melhor dos mundos.
A equipa escalada por Vitória não só foi capaz de conter o ímpeto adversário, quando as nuvens do estádio Petrovsky começaram a ficar mais carregadas, como ainda lhe sobejou fulgor quando chegou o momento de abater o adversário.
Vitória justa, com vários proveitos à mistura.
Para além da alegria imensa que contagiou milhões de adeptos, o conforto trazido aos cofres do clube. Neste momento, a soma astronómica resultante desta participação na Liga dos Campeões ronda já os trinta milhões, sendo conveniente não accionar, para já, o segredo no cofre da Luz porque pode ser preciso abri-lo de novo daqui alguns dias.
Agora, para os quartos-de-final, são já conhecidos três adversários possíveis:
Real Madrid, Wolfsburgo e Paris-Saint Germain, faltando ainda mais quatro, a apurar daqui na próxima semana.
Tendo sabido esperar pelo seu tempo, a época continua assim a correr de feição ao Benfica e ao seu treinador Rui Vitória, o homem em quem nem todos apostaram desde o início, mas ao qual agora batem palmas sem regateios.
O tempo, sempre o tempo, continua a ser um grande mestre da vida."
Olha outro a ter que escrever o incontornável. Ás vezes perguntam o que o Benfica deve fazer para combater a descomunicação social. Hora aí está a resposta: vitórias épicas! Obrigado Benfica!
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