Últimas indefectivações

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Antevisão...

Treino...

DAZN: Ivanovic...

BI: Ivanovic...

Benfica: Nova Vénia


"Na Luz, aconteceu um reinício de alegria e muitos adeptos, na tradicional e sempre desejada apresentação da equipa. A entrada dos jogadores pelo meio dos benfiquistas penso ser algo que se deve manter, tal o bonito efeito que representa. Mais uma vénia simbólica a quem acompanha o clube.
Viveu-se um ambiente saudável de muitas famílias que vêm ao estádio, algumas que aproveitam o regresso em período de férias. As expectativas habituais para ver quem chega e de quem só se conhece o nome. A habitual dedicação dos adeptos no início de mais uma época de esperanças renovadas.
Uma boa atmosfera inspira quem joga e a primeira parte correspondeu, sendo bem prometedora. Destaque para os estreantes, principalmente para a dinâmica ofensiva de Dedic. Ríos e Enzo mostraram o porquê da escolha, mesmo sem conseguirem impressionar na estreia. Dos repetentes, Pavlidis e Akturkoglu regressaram bem, mas foi o jovem Veloso, promovido a titular, quem mais surpreendeu. Uma opção a ter em conta depois desta eleição inesperada. No final, ganhar sabe sempre bem e a participação rara de todos os jovens convocados assinalou mais um dia especial.
Festa feita, o Benfica enfrenta agora verdadeiros e exigentes desafios. O tempo é escasso e o descanso é pouco, para tanta exigência, mas o sinal positivo está dado.

VALOR REAL
Akturkoglu a marcar e a festejar foi uma boa notícia, quando ainda se colocam outros cenários. Espero que fique. Não impressiona esteticamente, mas é muito completo. É agressivo na desmarcação vertical e conclusão dos lances, mas igualmente regular e combativo quando toca a defender. Um avançado esquerdo e não propriamente um ala típico, de drible e confronto direto. Julgo que Akturkoglu vale mais no campo do que em qualquer eventual negócio. É discreto, mas sólido e de grande utilidade, sem o perfil vistoso que impressiona os grandes mercados.

PRIMEIRO POSTE
Não pela sua intervenção na vitória da Eusébio Cup, mantenho expectativas positivas em Henrique Araújo. A verdade é que continuamos a ter por cá poucos avançados de qualidade. As chamadas promessas, de acordo com as suas posições no terreno, conseguem ser ou seguras na defesa, ou esconder-se no esforço a meio campo. Lá na frente, o peso é diferente, a visibilidade também e há normalmente números a cumprir, jogos a decidir. O Henrique está só com 23 anos, os mesmos que eu tinha quando me estreei na nossa Liga, ainda no Portimonense. Fez sete golos no Arouca, na época passada, curiosamente os mesmos que eu consegui nesse meu ano de estreia. Não o conheço enquanto pessoa, mas aquilo que mostra enquanto avançado dá conta de alguém de quem se pode esperar mais. Já sabemos que as caraterísticas que fazem uma carreira de sucesso não se resumem às valências técnicas ou físicas. Como sempre, serão a mentalidade, a persistência, a humildade, mas também a sorte a decidir o que virá depois.
O golo com o Fenerbahçe define uma qualidade importante: a agressividade e o timing de ataque ao primeiro poste. Não era algo em que eu fosse especialmente forte. Pavlidis tem essa virtude e, no meu tempo, havia Nené, Gomes, Manuel Fernandes e outros que o faziam bem. Este movimento de ataque à bola, mesmo que não permita o desvio direto para baliza, provoca o arrastamento da defesa adversária e a criação de espaços que se aproveitam mais atrás.

MERCADO
No Benfica, esperam-se mais argumentos para este complicado início de temporada. A lesão de Bruma e o desvio de Félix acentuam a procura. Um avançado parece obrigatório, pelo menos enquanto Henrique Araújo não se emancipa. Nas alas, embora se abra espaço para Prestianni e Gouveia, poderá ser necessário algo mais. Lá atrás, a condição física de Tomás Araújo poderá ditar um eventual reforço.
Na concorrência, de Gyokeres já muito se disse. O seu sucessor terá a missão quase impossível de o fazer esquecer, enquanto os adversários suspiram de alívio com a partida de um verdadeiro incómodo. Quanto ao FC Porto, investe e reforça-se. Um central experiente era obrigatório conseguir. Na lateral direita, embora aprecie Alberto Costa, o FC Porto mexe na posição que me parecia a mais forte, mantendo ainda Martim Fernandes. Não era prioridade, terá sido uma oportunidade de mercado.

MENOS CARREIRA
Um caso estranho este de Félix. Muito talento, todos o sabem, sem rendimento. A opção pela Arábia é muito discutível, imagino que definida pelos valores que o Chelsea recupera e muito pela influência de quem negoceia. Ainda mais dinheiro, mas ainda menos carreira. Adiada fica, mais uma vez, a sua retoma competitiva e, eventualmente, colocada em causa a sua futura convocatória para a Seleção. A fuga da Europa não me parece a melhor solução. Mais milhão, menos milhão, não será isso que o fará mais feliz ou realizado. Uma honra, sim, jogar com Cristiano Ronaldo, mas também há a obrigatoriedade de um maior esforço quando toca a defender. Não sendo dado a grandes correrias, imagino que vá estranhar, mas pode ser que lhe faça bem. Uma equipa pode ser equilibrada de maneira a poupar um dos seus jogadores. Dois é demais.

LENDAS, MAS NÃO MUITO
Sucedem-se os eventos desportivos a que os antigos jogadores naturalmente aderem, acredito que não tanto pelo que ganham, mas pelas saudades que muitos têm de uma atividade marcante. No entanto, quando se intitula um torneio de Legends eleva-se o nível de um produto onde o fair play e as boas práticas estão teoricamente garantidas. Sabemos que a malta não gosta de perder nem a feijões, mas há limites. Cuidar do espetáculo é dar uma boa imagem. Uma vez sarrafeiro, sarrafeiro para sempre? Não se justifica e ninguém aprecia."

Supertaça: o que Raúl de Tomás tem a ver com isto?


"Dérbi será marcado pela nostalgia de quem partiu e de quem não chegou; só agora assistiremos à verdadeira impressão digital de Rui Borges, já o padrão de Bruno Lage parece repetir-se com João Félix na equação

«Ei-los que partem
Novos e velhos
Buscar a sorte
Noutras paragens
Noutras aragens
Entre outros povos
Ei-los que partem
Velhos e novos»

Não será a primeira nem a última vez que aquilo que deveria ser o arranque oficial de uma nova época, com renovadas expectativas e sorrisos largos a vislumbrar o futuro esteja ainda preso a um sentimento de perda. Sem tirar nem pôr, Sporting e Benfica têm esta particularidade de se defrontarem tendo como denominador comum um manto de nostalgia e saudade que irá pairar no Algarve quando a bola começar a rolar ao som da famosa música de Manuel Freire.
No caso dos leões será uma nostalgia do que já não têm; nas águias, a nostalgia do que podiam ter. De um lado, o adeus ainda fresco do melhor avançado que passou no futebol português depois de Mário Jardel, formalizado nesta semana; do outro, o sentimento de homem traído por aquele que poderia ajudar a resolver (na perspetiva do seu treinador e não só) lacunas que ainda são evidentes na equipa.
É um destino que está traçado nos clubes portugueses e do qual não vale a pena fugir, mas que ganha maior expressão na proporção dos respetivos protagonistas. Se os sinais fossem animadores, mais facilmente o pessimismo desapareceria, mas o que se viu até agora permite levantar muitas questões.
No caso do Sporting, não é só perguntar o que fará Conrad Harder ou Luis Suárez (injusto tentar fazer comparações individuais com o panzer sueco), mas fundamentalmente o que fará o treinador. Afinal de contas, é a partir de agora que os verdes e brancos terão uma verdadeira impressão digital de Rui Borges, havendo essa curiosidade de como irá o técnico de Mirandela fazer crescer todos os que ficaram para compensar a perda daquele que partiu.
No Benfica, a discussão é de outro nível: como irá Bruno Lage pôr a sua equipa a jogar depois de um defeso em que foi ele a escolher reforços e não o antecessor Roger Schmidt. Fazia sentido a chegada de João Félix, mas depois de falhada a operação-regresso o clube anunciou a contratação de um ponta de lança de características bem diferentes.
Ainda é cedo e talvez prematuro fazer já uma antevisão do que vai ser a equipa e o plantel das águias, mas não deixa de ser curioso haver aqui uma semelhança com o que aconteceu há seis anos quando saiu João Félix e veio Raul de Tomas, um avançado de área (apesar de ter uma mobilidade maior que Seferovic) que obrigou o Benfica jogar em 4x4x2. Os encarnados venceram a Supertaça frente ao Sporting (ou melhor, golearam por 5-0) mas o tempo mostrou que a escolha de um jogador com um perfil diferente tornou a equipa mais previsível, sem conseguir revalidar o título.
O tempo dirá se a insistência no padrão é a melhor solução. O que se sabe para já é que as virtudes e defeitos de Lage já são conhecidos; já os de Rui Borges só agora serão verdadeiramente expostos."

A gozarem o prato!

No Princípio Era a Bola - Supertaça: às muitas dúvidas do Sporting, juntam-se as incógnitas no Benfica

Tony: Mercado...

SportTV: Mercados - Ivanović à la Félix de Lage e Mangas no 11

Zero: Mercado - Investimento em Ivanovic significa dois avançados?

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Supertaça lançada: quem é favorito?

Observador: E o Campeão é... - Ivanović é parceiro ou alternativa a Pavlidis?

Prata da Casa #9 - Festejos Desnecessários, Pictionary à Braz , Franchises Prata da Casa

Xico-espertices!

Visão: Voto electrónico ou voto físico no Benfica?

Votar...

Preparação intensa


"São vários os temas nesta edição da BNews.

1. Prossegue a pré-temporada
Ritmo e intensidade caracterizam os trabalhos de pré-época do plantel às ordens de Bruno Lage.

2. Nos bastidores da Eusébio Cup
Veja imagens exclusivas dos bastidores da vitória benfiquista na Eusébio Cup.

3. Informação clínica
O Sport Lisboa e Benfica esclarece a situação do atleta Bruma.

4. Inspiradoras mais completas
As internacionais portuguesas regressaram à atividade após um período de férias.

5. Vice-campeã da Europa
A futebolista do Benfica Cristina Prieto sagrou-se vice-campeã da Europa por Espanha.

6. Ambição renovada
Os campeões nacionais de futsal iniciaram trabalho de quadra na pré-temporada.

7. Reforços
O central brasileiro Kelvin Geovani junta-se ao plantel de voleibol benfiquista. E o base canadiano Koby McEwen passa a integrar o plantel tetracampeão nacional de basquetebol.

8. Mais dois anos de águia ao peito
Marlene Sousa, capitã da equipa feminina de hóquei em patins do Benfica, há 12 anos no clube, renovou o contrato até 2027. "Quero continuar de corpo e alma no Benfica", afirma.

9. Recorde nacional
Diogo Ribeiro terminou em 4.º lugar na final dos 50 metros mariposa no Mundial de natação, estabelecendo o novo recorde nacional da distância (22,77 segundos).

10. Bom desempenho
Nadadores do Benfica em destaque nos Campeonatos Nacionais Juvenis, Juniores e Seniores em piscina longa. Foram alcançados 41 pódios, incluindo 16 medalhas de ouro. Natação | Recorde nacional e 41 medalhas em Coimbra

11. Museu
Veja como foi celebrado o 12.º aniversário do Museu Benfica – Cosme Damião.

12. Sport Newark e Benfica e Casa Benfica Romont
Estas embaixadas do benfiquismo estiveram representadas na Eusébio Cup realizada no Estádio da Luz."

12.º aniversário...

Estádio da Luz, esse conceito vago


"O “projeto” Benfica District tem tudo o que de pior existe no urbanismo contemporâneo: betão, padronização e função. Um edificado em Helvetica, tamanho 12. Um delírio imobiliário com uma águia e uma roda de bicicleta como selo de autenticidade. Esta direção do Benfica quer tudo. Mas não sabe o que isso é. Nós, os sócios, queremos tudo: mas o nosso “tudo” é, afinal, outra coisa. É o Benfica a jogar como nos tempos de Eriksson. Bola no pé. Sempre ao ataque

Ainda o eco das declarações de Noronha Lopes não se dissipara, já o comunicado da Direcção do Benfica aterrava nas secretárias das redacções. O que estava em causa era aquela coisa em forma de delírio que, em atenção às necessidades da filial Sport London and Benfica, alguém resolveu chamar Benfica District. Um nome tão saloio quanto trágico.
Mas que disse Noronha assim de tão grave? Disse o óbvio. Perguntou como seria financiado o projecto; que entidade do grupo Benfica o assumiria; que contrapartidas seriam exigidas; e qual a viabilidade de construir um centro comercial ao lado do... — calma..., esperem..., aqui vai: ...maior centro comercial de Portugal (!).
Mas depois veio a frase fatal. Filipe Anacoreta Correia, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, deixou-a cair como quem revela o poliéster que forra o interior da cartola de um ilusionista: “de momento trata-se apenas de uma noção, de uma ideia, de um vago conceito que um dia será um projecto.” Ui… E então Noronha concluiu o que havia a concluir: aquela apresentação faraónica com o Presidente da Câmara, Ministros e projecções de slides em esteróides era, afinal, “uma mão cheia de nada”. Com o pequeno acréscimo de uma informação perturbadora: Jaime Antunes, Vice-Presidente para o Património, que saiu há seis meses, disse que não fazia ideia do projecto que estava a ser preparado há dezoito. Eis a arte da prestidigitação institucional em todo o seu esplendor: seis meses de silêncio sobre dezoito meses de planeamento.
Temos, pois, uma manobra eleitoralista. Mal pensada. Mal cozinhada. Mal partilhada com os sócios. E, pelos vistos, sem garantias de aprovação camarária. Mas como se atreve alguém a dizer tal coisa? Vai daí, a Direcção, ferida no seu orgulho de projeccionista de slides, defendeu-se, de pronto, com a celeridade que não teve quando perdeu a final da Taça. Aí, demorou dois longos meses a reagir. Agora, bastaram dois parágrafos de Noronha para se pôr a disparar à maluca. Há nome para isto em português: chama-se campanha eleitoral.
E o que disseram? Disseram que em 2001 João Noronha Lopes se opôs à construção do novo estádio. Que já nessa altura se opunha ao arrojo, à ambição e à modernidade. Palavras insufladas para esconder ideias vazias: arrojo; ambição; modernidade. Como se crítica fosse o antónimo de progresso. Como se todo o conservador fosse um troglodita. Como se todo o benfiquista exigente fosse um traidor.
Mas essas categorias não nos servem. O que está em causa é benfiquismo. Se Noronha se opôs em 2001, fê-lo por isso. Por ser benfiquista. A mesma razão que levou Diamantino, num serão televisivo, aqui há dias, a confessar que também torceu o nariz à demolição do lugar onde, em tempos, brilhou. Uma demolição que lhe torcia a alma; como a todos nós. Mas lá se anuiu. O Benfica não podia ficar de fora do Euro, dizia-se. O Benfica não podia dizer não ao futuro, dizia-se. Até hoje, nem o mais contundente dos anti-vieiristas foi capaz de articular isto: o pior de tudo o que Vieira fez (porque irrecuperável) foi mandar abaixo o Estádio da Luz. É a alegoria mais eloquente do seu consulado. É duro, mas só aqui entre nós que ninguém nos ouve: fomos enganados.
Por isso, quando me falam em “padrões de conforto”, experiências imersivas ou nas regras da FIFA, eu só penso: Fuit Ilium.
Aquilo que se ergueu em 2003 é uma sombra que escurece o que em tempos estava iluminado, a nossa verdadeira casa. Tem a ver com versos, amigos. Uns versos que os Ultras ainda entoam, como se quisessem acordar o gigante que alguém, um dia, ousou derrubar:
“Estádio da Luz, o maior de Portugal
Tua beleza real
Dá-te um valor tão profundo.“
O Estádio da Luz — o verdadeiro, o único — era um orgulho muito nosso. Os rivais papagueiam que o Benfica era o clube do antigo regime- Mas o Estádio da Luz era a prova viva do inverso. Ao contrário de outros, não beneficiou de ajudas públicas para o construir. O Benfica teve de se financiar sozinho. Um empréstimo bancário com o aval pessoal dos dirigentes. Uma obra popular, nascida da nossa carne e dos nossos bolsos. Feito com o empenho dos sócios. Com o seu tempo. A sua dedicação.
Diga-se o que se disser de Vale e Azevedo — e será sempre pouco, amigos, sempre muito pouco — nunca lhe passou pela cabeça demolir o estádio. Era picareta, era ardiloso, mas era benfiquista. O mesmo não se pode afirmar do que veio a seguir: o Vieirismo, um sistema que fez de Vale e Azevedo o espantalho ideal para justificar duas décadas de paparrotice e charlatanaria. Como se o simples facto de lhe ter sucedido conferisse legitimidade eterna. Como se antes dele só existissem escombros. Naquele tempo, bastava fazer o contrário de Vale e Azevedo para ter razão. Transformou-se o Benfica noutra versão de si mesmo. Um espelho baço da liderança de Pinto da Costa. Que, por trás de palavras como “arrojo” e “ambição”, ousou destruir um templo para erguer em seu lugar uma coisa anódina, genérica, cinzenta, literalmente igual a outros estádios de outros clubes. Essa sim, uma verdadeira obra de regime. O de Vieira e da especulação imobiliária. Desde 2003 que chamar-lhe “Luz” é um insulto. O Estádio da Luz não existe.
Querer ampliar o que não existe é martelar no erro. O “projecto” Benfica District tem tudo o que de pior existe no urbanismo contemporâneo: betão, padronização e função. Um edificado em Helvetica, tamanho 12. Um delírio imobiliário com uma águia e uma roda de bicicleta como selo de autenticidade. Um reflexo automático desses escritórios de arquitectura que se esqueceram de uma verdade simples, que os Ultras ainda guardam e cantam na sua sabedoria: o que faz uma casa é a beleza. Uma palavra com bê maiúsculo e que se podia encontrar na história que as suas pedras — aquelas pedras — guardavam bem guardada.
Esta Direcção comporta-se com desespero. Quer tudo. Mas não sabe o que isso é. Nós, os sócios, queremos tudo: mas o nosso “tudo” é, afinal, outra coisa. É o Benfica a jogar como nos tempos de Eriksson. Bola no pé. Sempre ao ataque. É ver Félix irmão em campo. Ou Henrique Araújo que, desde a primeira vez que tocou na bola, se percebeu que, se o deixarem, será o novo Nené. É a história que as pedras guardam. Nesses edifícios a que pudemos, um dia, chamar casa."

De João Félix aos grandes de Portugal: o futebol é sempre contexto


"Vai ser curioso ver João Félix do lado dos favoritos do povo, de Cristiano Ronaldo, o herói intocável, e Jorge Jesus, o mestre da tática. Vou deixar a minha previsão, em contraciclo com o que tenho lido e ouvido: Félix desatará a marcar golos e a brilhar com regularidade não por ter passado a estar mais focado ou com nova atitude – que será a explicação generalizada – mas essencialmente porque jogará na posição certa para ele (a de segundo avançado, que Jesus valoriza muito) e num campeonato com espaço para finalizar, o que favorece quem define acima da média, como é o caso.
No contexto tático certo e num campeonato desequilibrado, Félix só pode funcionar. Daí será um pequeno passo até à discussão sobre a titularidade na seleção (finalmente!), até pelo entrosamento com Ronaldo. Mas claro que o mérito nunca será do jogador que amamos odiar, antes será atribuído ao profissionalismo contagioso do CR7 ou ao rigor de liderança imposto por JJ. Ou seja, se eu estiver certo, serei acompanhado por um exército dos que «sempre admiraram o talento do jogador», só que não. Claro que se esta previsão falhar, cá estarei a admiti-lo. Sozinho, provavelmente.
Na linha do talento de Félix surgiu recentemente Rodrigo Mora, na mesma afirmação exuberante de quem executa melhor que os outros e encerra jogadas como se finalizar não fosse afinal a mais difícil das artes em campo. Sucede que o futebol é mesmo contexto e no sistema preferencial de Farioli (o 1.4.3.3. que se esboça) não está fácil encontrar espaço para quem não é tão agressivo a atacar (e a assumir o 1 para 1) como Borja Sainz nem a defender (e a assumir também os solicitados duelos individuais) como Gabri Veiga ou Froholdt.
Quer isto dizer que nos lugares que a nova estrutura pode reservar a Mora - médio interior mais ofensivo ou falso extremo a partir da esquerda – estão os principais reforços do FC Porto até agora. Daí que ou Farioli muda o sistema para acomodar Mora ou muda Mora para encaixar no sistema. O treinador parece acreditar mais nesta última, mas não será parto sem dor.
No Benfica não se percebe ainda qual é, afinal, a nova ideia tática. A mesma equipa que sonhou juntar Félix e Thiago Almada acredita agora que é possível um onze sem nenhum jogador desse perfil. O valor investido em Ivanovic (e a sua qualidade indiscutível) sugere titularidade ao lado de Pavlidis, e claro que dois bons jogadores são sempre compatíveis, mesmo se nenhuma equipa de topo na Europa alinha com um par de pontas de lança declarados. Mas o problema essencial está taticamente a montante: quem vai alimentar a capacidade finalizadora da dupla greco-croata?
Isto num onze sem alas/extremos de topo - os titulares no arranque de época serão Aursnes e Akturkoglu, o que é curto para a ambição anunciada – e em que o médio que liga jogo por dentro não existe propriamente. Kokçu já não está e Di María não surgirá da direita a pedir a bola para ser ele a escolher o rumo das jogadas. Sim, há Richard Ríos, encantador para quem aprecia o médio maratonista e combativo, mas ver no colombiano um organizador de jogo é tão desajustado como considerar que a velocidade é o melhor atributo de Otamendi.
Do outro lado na Supertaça estará um Sporting em busca de uma identidade alternativa, mas já com um ponta de lança, Luis Suárez, para combater as saudades de Gyokeres e render, no imediato, o que Harder, pese todo o voluntarismo, está longe de garantir. Prevejo o colombiano titular frente ao Benfica, para ver se o novo finalizador disfarça a insegurança do 1.4.2.3.1 em que Rui Borges insiste. Não me parece que o novo desenho favoreça nem os maiores talentos – Trincão e Quenda – que precisam de mobilidade (por não serem exatamente velocistas) e têm vantagem em pisar mais terrenos interiores, nem os mais competitivos Catamo e Maxi Araújo, jogadores mais de aceleração que de definição (a despeito da veia goleadora de Geny) e que teriam vantagem em partir de terrenos mais recuados. A decisão deste troféu frente ao Benfica pode bem ser o teste do algodão: se corre bem, Borges insistirá na nova via, se fracassar lá irá de regresso ao formato Amorim. Porque o contexto tático conta, sempre e uma vez mais.

PS: Podem dizer o que disserem, mas as três melhores equipas do atual futebol brasileiro – as que seguem no pódio - têm indelével marca portuguesa. Lidera o Flamengo, que o diretor desportivo José Boto dotou de um plantel de luxo, seguido do Cruzeiro, a quem Leonardo Jardim devolveu competitividade, e de um Palmeiras que Abel Ferreira mantém altamente competitivo (e ganhador) ao sexto ano em São Paulo. Só pode haver mesmo competência, porque não há coincidências."

O João Félix hipotético é o maior craque do futebol português


"«E agora, com o número 10, o nosso menino de ouro… JO-ÃO!» E 65 mil gargantas responderiam em uníssono: «FÉ-LIX!»
Seria assim, não?
Até ao início da tarde de sábado, havia a justificada expectativa de que, nessa noite, a Luz viveria o momento mais aguardado da pré-época, com Rui Costa a apresentar, mais do que um reforço, um fortíssimo trunfo eleitoral.
Mais do que a estreia de Richard Ríos, a presença de José Mourinho ou a disputa da Eusébio Cup, as atenções mediáticas e dos adeptos do Benfica foram embaladas pela sempre encantadora história do regresso a casa do filho pródigo.
Porém, por pressão do Chelsea ou de Cristiano Ronaldo e Jorge Jesus, a verdade é que João Félix falhou ao encontro, deixando pendurado um estádio inteiro, e mais de um mês de namoro se esboroou em poucas horas.
Neste desvio para o Al Nassr não deixa de ser significativo que uma das primeiras exclamações que ouvi foi a de que o clube saudita vai agora juntar no plantel os dois jogadores portugueses com mais seguidores no Instagram.
Mesmo com uma longevidade notável, capaz de bater recordes e de adiar a reforma, há uns anos que os media preparam a sua orfandade para o dia em que Cristiano Ronaldo pendurar as chuteiras.
Até há não muito tempo, João Félix era visto como uma espécie de sucessor mediático.
Esse fato à medida não serve a Bernardo Silva, Bruno Fernandes ou mais recentemente a Vitinha, João Neves ou Nuno Mendes.
Todos são artistas com um talento inquestionável, representam os maiores clubes do mundo e podem até levantar os mais cobiçados troféus. Falta-lhes, porém, a atitude de vedeta e preencher os requisitos de ícone da imagem, apelativos a marcas e a redes sociais, transversal a vários públicos, mesmo àqueles a quem o futebol jogado pouco diz.
Além do fato, falta-lhes também os saltos de diva. Falar só mesmo por favor e o esgar de enjoo a cada aparição em público. Falta-lhes levantar o queixo e dar ares de contrafeito. Nos dias de hoje, tudo isso funciona como íman para as objetivas.
Mais do que culpado, Félix é vítima de um processo de crescimento acelerado, como um fruto colhido da árvore antes de ter amadurecido.
Uma vertigem absurda fez-lhe o ego entrar em órbita. Mal foi considerado «Golden Boy» não tardou a fazer uma assunção extemporânea de que mais tarde ou mais cedo seria um sério candidato à Bola de Ouro.
Félix joga, ainda hoje, com o peso de 120 milhões de euros às costas e como treina não sabemos.
Soubemos é que Diego Simeone, que via os treinos e tem fama de implacável com a falta de compromisso, foi quase excomungado por cá pela forma como o excluiu.
A verdade é que, além do Atlético de Madrid, Félix também não vingou no Barcelona, no Chelsea, no Milan… Em diferentes contextos, não faz mais de dez golos por época desde que saiu do Benfica em 2019 (aí, fez o dobro), o que é um registo medíocre para qualquer avançado.
Parecia, portanto, lógico esse regresso às origens, ao sítio onde foi feliz, para relançar a carreira e potenciar todo o seu talento. Por estes dias, ouvi António Simões, antiga glória do Benfica, aconselhá-lo de forma lúcida: «Que ele saiba ter o brio de aproveitar o dom que Deus lhe deu.»
Para ouvir Simões, Félix teria de olhar para Bernardo Silva e Bruno Fernandes, que mesmo mais consagrados e num momento mais avançado das suas carreiras, recusaram exílio dourado das Arábias. Ou, então, poderia ter aprendido a lição do reforço do FC Porto Gabri Veiga.
Há duas épocas, num verão quente que levou várias estrelas do Velho Continente para o Médio Oriente, os sauditas fizeram questão de contratar também uma das maiores promessas da Liga Espanhola.
Agora, aos 23 anos, Gabri, que é do Celta antes de ser portista, abdicou de quase todo o salário de 12 milhões por época que tinha no Al Ahli. Quis voltar para perto de casa e jogar no Dragão, onde, há um ano, havia recuperado da sua lesão
Convenhamos, mesmo sendo benfiquista, Félix tem todo o direito de querer jogar ao lado de Ronaldo, de ser treinado por Jesus e de auferir um contrário milionário inimaginável para qualquer um de nós, comuns mortais.
No entanto, não estamos também impedidos de assinalar que essa opção é incompatível com o futuro brilhante que lhe parecia destinado nos tempos de «wonderkid».
Posto de outra forma, fosse Félix um «perna de pau» e ninguém se importaria com este desperdício absurdo de talento.
Talvez o que custe mais aos adeptos seja essa desilusão de ver um jovem de uma qualidade notável minado pela falta de atitude competitiva e pela má gestão de carreira.
Ao assinar contrato com o Al Nassr, Félix firmou também uma moratória na dívida que tem para com o futebol.
Cada vez mais distante está aquele jogador inteligente, habilidoso, entusiasmante que encantou a Luz e só voltou a aparecer a espaços nos grandes palcos europeus.
Enquanto essa memória durar, o maior craque do futebol português continuará a ser o Félix hipotético."

Zero: Negócio Mistério - S04E19 - Litmanen no FC Barcelona

BolaTV: F1 - Dilúvio Papaia, rescaldo do Grande Prémio da Bélgica

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Votos


"Bom, tenho seguido com atenção a pseudo polémica pré eleitoral do Benfica em relação ao processo eleitoral e ao sistema de voto a utilizar.
A conclusão a que cheguei é que não há nada a fazer, há que respeitar a vontade dos sócios que foi expressa em AG e que determinou o modelo de votação e as suas anormalidades técnicas que fazem com que uma fatia relevante de associados estejam grosso modo excluídos da votação…podem como alguns dizem, “meter-se num avião e virem votar”…portanto há soluções para ultrapassar a aberração cometida nos novos estatutos.
No entanto, apesar de ser um erro crasso a forma como os mesmos foram votados, e aqui é apenas a minha opinião pessoal, a realidade da coisa é que os mesmos têm de ser respeitados, quem não concordar com os mesmos que se comece a juntar e apresente propostas para que sejam revistos daqui a 10 anos!
Agora são estas as cartas com que todos tem de ir a jogo, podemos não gostar, mas temos de respeitar!
Claro que se houver o mínimo de altivez da parte de todos os candidatos, os mesmos terão capacidade para chegar a um consenso para que se exclua da votação o mínimo de sócios possível.
O resto é folclore.
Serve para avaliarmos a postura de todas as candidaturas, mais nada!
Há umas que claramente estão a fazer uma campanha de excelência e tiro o chapéu a João Diogo Manteigas pela sua campanha, espero que não caia na patetice de se aliar a outros, é preferível cair de pé (e digo cair de pé porque fica bem, porque fico com a sensação que facilmente, se mantiver a postura, terá mais votos que o “Dom Sebastião” e quiçá não seja o melhor colocado para ser eleito) e pelos seus valores e ideais do que associar-se a quem não os tem!
De resto, os Benfiquistas todos são maiores e vacinados, em outubro terão a palavra e serão soberanos, que todos aprendam a respeitar os resultados que forem obtidos, é o que farei, mesmo sabendo que se não forem do agrado de alguns, esses não o saberão fazer!
Viva o Benfica!
Agora o foco é bater o VMOC clube de Portugal e toda a sua teia de poder!
Isso é que realmente interessa."

Mais um dia...

Falar Benfica #216

30/15 ou 15/30 ?!

Fábio Veríssimo foi nomeado para a final da Supertaça


"Vamos a factos.
Estes foram os últimos 3 jogos que apitou do Benfica:
29.12.2024 – Sporting 1–0 Benfica
11.08.2024 – Famalicão 2–0 Benfica
29.02.2024 – Sporting 2–1 Benfica (Taça de Portugal)
Três jogos.
Três derrotas.
Três arbitragens contestadas.
Qual foi o critério para esta nomeação?
Alguém pode explicar aos adeptos antes do jogo?
Nada mudou na disciplina.
Nada mudou na arbitragem.
Tudo o que se passou na final da Taça não teve consequências.
Isto já não vai lá com comunicados.
Isto é provocação.
Ainda vamos a tempo.
O Benfica tem de se fazer respeitar.
Já que vai participar — erradamente, do meu ponto de vista, porque não exigiu um árbitro estrangeiro?
Benfica Primeiro."

4

Eles acabaram período de luto


"NÓS NO PERÍODO DE NOJO

1. As afirmações de Luís Godinho à saída da reunião de ontem na FPF foram uma verdadeira provocação a todos quantos assistiram no estádio ou pela televisão ao roubo da final da Taça no Jamor. Para a corporação arbitral, o problema está resolvido porque já fizeram o seu período de luto. Como?

2. Até hoje, continuam por sair - e pelos vistos não vão sair - os castigos para o senhor Tiago Martins, principal responsável pela VARgonha do Jamor, e para os seus ajudantes. Quem não sabe como foi o diálogo entre eles? Considerar aquilo incompetência é o mesmo que os considerar bons rapazes. Se estivéssemos em Inglaterra já tinham sido - todos! - sumariamente corridos da arbitragem.

3. Perante isto, o Benfica devia recusar-se a marcar presença na Supertaça.

4. Mas como se não bastasse, nomearam Fábio Veríssimo, o árbitro fetiche do Sporting, para a Supertaça. A época 2024-25 acabou com um roubo; a de 2025-26 inicia-se com uma dupla provocação. Só faltou meterem Tiago Martins e seus amigos na Cidade do Futebol a tomar conta do VAR.
ABRE A PESTANA, BENFICA"

Pre-Bet Show - Especial Supertaça - Com Beto E André Almeida💥

Entrevista: Marlene Sousa...

Tony: Live - Madrugada - Antevisão Benfica vs Sporting a contar para a Supertaça no dia 31 de Julho

Tony: Roberto Piccoli é um tanque de guerra, Será este o Plano B?

Tony: Mercado...

SportTV: Primeira Mão - 🔥 O PRIMEIRO GRANDE DUELO DA ÉPOCA! Quem leva a SUPERTAÇA? 🏆

Bigodes: Vitória na Eusébio Cup, a fuga de Félix e Supertaça à porta: Benfica pronto para o dérbi?

Voto eletrônico...


"Nesta reunião surgiu, a possibilidade de existência de voto eletrônico em caso de unanimidade entre os candidatos.
Os representantes de João Noronha Lopes foram totalmente contra e inviabilizaram que perto de 170 mil sócios, fora de Lisboa, ilhas e estrangeiro tivessem uma maior facilidade e comodidade em exercerem o seu direito de voto, refugiando-se nos estatutos aprovados recentemente.
O candidato que mais fala em DEMOCRACIA, quer fazer do SL Benfica um clube de bairro!?
Qualquer dia fazem uma AG só para se ir votar... 😏"

Mata Mata - João Félix em foco, os reforços dos grandes e o que aí vem com João Noronha Lopes!

João Félix não quis? E Rui Costa quis?


"Talvez para não entrar em loucuras, o Benfica não fez tudo o que podia por João Félix. A verdade é que, dentro de dois (ou quatro) anos, pode recebê-lo na Luz... a custo zero! O presidente que agora falhou a contratação ainda será o mesmo?

Facto: o Benfica não conseguiu contratar João Félix — falhou o objetivo traçado. É, aliás, o único facto que, em tribunal, num processo de julgamento, não seria contestado por nenhuma das partes em contenda.
No restante, ou no que respeita a julgamentos na praça pública relativos ao caso, nada mais se consegue provar, pelo menos neste momento. É outro facto, por mais que os justiceiros das redes sociais gostassem que as suas convicções tivessem força de lei.
Se foi João Félix que não quis, que preferiu os petrodólares ao colinho que receberia no Benfica, isso é mais díficil de provar. E será que não quis mesmo? E Rui Costa? Quis mesmo muito?
Voltemos aos factos? Aqui vai outro, então: há uma semana, nenhum clube da Arábia Saudita demonstrara qualquer interesse na contratação de João Félix. Até que, enquanto o Benfica ia deixando a negociação em banho-maria, com propostas abaixo do desejado pelo Chelsea, surgiu o Al Nassr na balança. E como a desequilibrou...
Numa operação relâmpago, pagou o que o Chelsea desejava e ofereceu ao menino que o Benfica queria devolver à Luz um contrato que deixará na conta bancária de Félix um total de 35 milhões de euros no final dos dois anos de contrato propostos.
Mais dois factos: o Benfica tinha seis milhões de euros limpos para esses mesmos dois anos; o ordenado no Chelsea resultaria em 16 milhões. Neste ponto, que levante a mão quem recusaria tamanho valor a troco de alegado «colinho» ou amor à camisola?
Há, afinal, ainda mais um ou dois factos: dentro de dois anos, João Félix terá 27 anos, a mesma idade que, por exemplo, tem hoje Viktor Gyokeres; e, dentro de dois anos também, poderá ser um jogador livre, isto é, poderá chegar ao Benfica... a custo zero, sem tirar nem pôr. Resta saber se, por essa altura, ainda será Rui Costa o presidente que tentará trazê-lo — a 25 de outubro se saberá.
Não. O Benfica não fez tudo para ter João Félix. Se calhar porque não podia fazer tudo, o chamado entrar em loucuras; nem mesmo em período de campanha eleitoral. É, ainda assim, uma derrota para as águias no mercado, já depois de terem perdido (inevitavelmente) Thiago Almada para o Atlético Madrid.
Por fim, João Félix é um talento como poucos e terá, agora, a oportunidade de trabalhar ao lado do superprofissional Cristiano Ronaldo e do mestre Jorge Jesus. Assim, saiba o jogador de 25 anos aproveitar o momento e provar ao Mundo que não precisa de colinho nenhum."

SportTV: Mercados - Novo Patrão Da Defesa Do FC Porto 🐉

Zero: Mercado - Ivanovic imune a desvios

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Luis Suárez é leão: aposta certa do Sporting?

Observador: E o Campeão é... - Com Luis Suárez é possível esquecer Gyökeres?

Preparação intensa



"São vários os temas nesta edição da BNews.

1. Prossegue a pré-temporada
Ritmo e intensidade caracterizam os trabalhos de pré-época do plantel às ordens de Bruno Lage.

2. Nos bastidores da Eusébio Cup
Veja imagens exclusivas dos bastidores da vitória benfiquista na Eusébio Cup.

3. Informação clínica
O Sport Lisboa e Benfica esclarece a situação do atleta Bruma.

4. Inspiradoras mais completas
As internacionais portuguesas regressaram à atividade após um período de férias.

5. Vice-campeã da Europa
A futebolista do Benfica Cristina Prieto sagrou-se vice-campeã da Europa por Espanha.

6. Ambição renovada
Os campeões nacionais de futsal iniciaram trabalho de quadra na pré-temporada.

7. Reforços
O central brasileiro Kelvin Geovani junta-se ao plantel de voleibol benfiquista. E o base canadiano Koby McEwen passa a integrar o plantel tetracampeão nacional de basquetebol.

8. Mais dois anos de águia ao peito
Marlene Sousa, capitã da equipa feminina de hóquei em patins do Benfica, há 12 anos no clube, renovou o contrato até 2027. "Quero continuar de corpo e alma no Benfica", afirma.

9. Recorde nacional
Diogo Ribeiro terminou em 4.º lugar na final dos 50 metros mariposa no Mundial de natação, estabelecendo o novo recorde nacional da distância (22,77 segundos).

10. Bom desempenho
Nadadores do Benfica em destaque nos Campeonatos Nacionais Juvenis, Juniores e Seniores em piscina longa. Foram alcançados 41 pódios, incluindo 16 medalhas de ouro.

11. Museu
Veja como foi celebrado o 12.º aniversário do Museu Benfica – Cosme Damião.fu

12. Sport Newark e Benfica e Casa Benfica Romont
Estas embaixadas do benfiquismo estiveram representadas na Eusébio Cup realizada no Estádio da Luz."

1 Minuto


- Minuto...

Que descaramento


"1. O presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol deu uma entrevista ao Record e, como não podia deixar de acontecer, tentou aligeirar as decisões dos árbitros da final da Taça de Portugal – os que estavam em campo e os que estavam na Cidade do Futebol, o lugar mais mal frequentado do país para a opinião pública que sofre com estas coisas – como se tudo não tivesse passado de um fait-divers inócuo, uma daquelas situações que estão sempre a ocorrer.

2. Começou, assim, Luciano Gonçalves: “Não vou entrar em comentários sobre as posições dos clubes.” Claro que nunca iria entrar em comentários sobre as posições dos clubes, para quê? No entanto, todo ele é compreensão: “Percebo-os, foi um erro que aconteceu e não devia ter acontecido.” Pois com certeza que percebe, são aquelas coisinhas da vida, os erros que todos cometemos, um engano, uma distração…

3. Depois, Luciano Gonçalves apura o seu discurso para um nível de sonsice inaceitável. Atentem no presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol a querer fazer de nós parvos… “Mas existiram também outros erros, certamente, até da própria equipa.”

4. É de presumir que “a própria equipa” a que se refere seja a equipa do Sport Lisboa e Benfica. Francamente, é preciso ter lata para vir com uma conversa desta miserável qualidade dois meses depois dos acontecimentos no Jamor (e na Cidade do Futebol) que resultaram no roubo de um troféu oficial ao Sport Lisboa e Benfica.

5. Eu, como qualquer pessoa que tenha assistido ao jogo, lembro-me de alguns “erros” cometidos pela equipa do Benfica. Um passe errado de um dos nossos centrocampistas. Uma bola deixada escapar pela linha lateral num momento de desatenção. Um pontapé de canto mal marcado. Um desentendimento posicional entre os nossos jogadores que frustrou aquilo que poderia ser uma bonita triangulação…

6. Luciano Gonçalves quer comparar, em importância, dimensão e vício, estas situações que sempre ocorrem naturalmente num jogo de futebol com uma situação em que um jogador do Sporting pontapeou a cabeça de um jogador do Benfica, que estava por terra, e o árbitro não só nada assinalou como o VAR foi incapaz de fazer cumprir o estipulado interrompendo o jogo e expulsando o agressor. Que descaramento.

7. A época de 2024/25 fica marcada pela “rasteira com a cabeça” de Otamendi, que nos custou o Campeonato, e o pontapé na cabeça de Belotti, que nos custou a Taça de Portugal. Infelizmente, esta gente ocupa os seus cargos no futebol português com a anuência do nosso clube. E isso, sim, é um erro."

Leonor Pinhão, in O Benfica

Da bancada para a baliza


"O JOVEM JOSÉ HENRIQUE PASSOU DE DEFENDER NAS BANCADAS PARA ASSEGURAR A BALIZA ENCARNADA

José Henrique tornou-se num benfiquista ferrenho desde os seus primeiros anos de vida. Na temporada 1957/58, cumpriu o sonho de atuar de águia ao peito, ao serviço dos juniores do Clube. Como a carreira de futebolista era ainda uma incerteza, o promissor guarda- -redes conciliava os treinos de manhã com o trabalho como ajudante de canalizador. A escolha pela profissão não podia ter sido a mais acertada, o local do seu trabalho era um dos seus preferidos: o Estádio da Luz. E foi onde aconteceu um dos episódios que mais o marcariam: “Um dia, estava na obra de construção do Terceiro Anel, passei pelo campo, alguém chutou, penso que foi o Simões, voei para a bola, apanhei-a, ficaram muito espantados. Quiseram saber se era guarda-redes, disse que era, que era do Benfica, e foi assim que um dia passei a ser um puto conhecido por aquelas estrelas todas.” Mesmo sem ter alinhado pela equipa de honra naquele recinto, ganhou uma história para partilhar com amigos e familiares.
Mas o futebol não é só feito de histórias bonitas e o jovem José Henrique teve de enfrentar duras batalhas até conseguir cumprir o seu maior sonho: jogar pela equipa principal do Benfica, ao lado dos seus ídolos. Após ter completado 18 anos, e durante cinco temporadas, de modo a desenvolver o seu potencial e ganhar experiência, o guarda-redes representou o Amora FC, o Seixal FC e o Atlético.
Em 1966/67, regressou ao emblema benfiquista, integrando a equipa de reservas. Com boas exibições, no final da temporada estreou-se, finalmente, pela equipa de honra. A 11 de junho de 1967, em Coimbra, apesar da derrota por 2-0, realizou uma boa exibição frente à Académica, merecendo elogios por parte da imprensa.
Agarrou o lugar e começou como titular da baliza encarnada na época seguinte. Em 9 de setembro de 1967, na 1.ª jornada do Campeonato Nacional, perante o Vitória SC, em pleno Estádio da Luz, José Henrique fez várias vezes a mesma ação que executara anos antes na bancada desse mesmo recinto, mas agora com Simões e tantos outros como seus colegas. Fundamental para o triunfo por 2-1, demonstrou humildade e ambição: “Continuarei a trabalhar, pois sei que tenho de persistir muito se quiser manter o lugar, que não é de titular visto que titulares somos todos.”
Ao longo de mais de uma década, defendeu a baliza do Benfica com o mesmo empenho, tornando-se numa referência como jogador e como benfiquista. Saiba mais sobre este fantástico atleta na área 23 – Inesquecíveis, do Museu Benfica – Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Boas notícias


"O mercado de transferências tem estado a correr de feição ao Benfica.
Com a lesão prolongada de Alexander Bah e a inevitável venda de Álvaro Carreras, as faixas laterais da defesa eram duas posições a acautelar. Aí estão Dedic e Obrador, dois jovens promissores para disputar a titularidade. Bah haverá de regressar a meio da temporada, enquanto Dahl é já uma aposta segura na ala esquerda. É claro que, se alguma coisa falhar, temos ainda o nosso joker Aursnes – um excelente médio, que é também um bom lateral.
No momento em que escrevo falta chegar um avançado. Mas é no meio-campo que as mexidas são mais profundas.
Há que reconhecer que Orkun Kökcü não correspondeu às expectativas. Tratando-se inegavelmente de um jogador talentoso, a verdade é que nunca se assumiu, nem como um “10” criativo, nem como um “6” recuperador de bolas e de posições, nem como um “8” transportador de jogo, ou capaz de gerir, em posse, os seus ritmos. Perdido no seu labirinto táctico, porventura pressionado pelo peso do elevado investimento, acabou por se penalizar a si próprio com um ou dois episódios menos edificantes, hipotecando também a simpatia dos adeptos. A venda a bom preço foi a melhor opção para todas as partes.
Para preencher o eixo do terreno temos agora a dupla sul- -americana Enzo Barrenechea e Richard Ríos. Com eles, espera- -se um meio-campo mais equilibrado, mais intenso e mais musculado – o que poderá reforçar a solidez e consistência de toda a equipa.
É claro que as contratações são como os melões. Só mais tarde se verá, com exactidão, o que valem, e como se adaptam, os novos jogadores. Kökcü e, em sentido oposto, Aursnes, são exemplos claros de como, entre expectativas e rendimento, nem sempre existe paralelismo. Por agora, e no plano teórico, o Benfica parece estar, de facto, mais forte."

Luís Fialho, in O Benfica

Ser Benfica


"Recebemos com carinho uma visita especial: um grupo de jovens ucranianos, numa deslocação ao Estádio da Luz, proporcionando-lhes momentos de alegria, descoberta e emoção neste espaço carregado de história, mística e paixão futebolística. Para nós, como para eles, esta é muito mais do que uma simples visita, é um gesto de fraternidade e partilha, que reforça o compromisso da Fundação Benfica com os valores da solidariedade, inclusão e apoio humanitário.
Desde o início da guerra na Ucrânia, em 2022, a Fundação Benfica mobilizou-se para dar resposta à crise humanitária gerada, através de várias iniciativas destinadas a apoiar famílias refugiadas, com especial atenção às crianças e aos jovens. Dissemos presente no acolhimento da primeira vaga de refugiados, com apoio efetivo e de emergência às crianças das escolas Benfica em Kiev e em Kharkiv, e às suas famílias, sobretudo mães sozinhas que fugiram da guerra deixando os maridos no serviço militar. Entregámos bens essenciais, comida, medicamentos e artigos de higiene; proporcionámos oportunidades de participação em atividades educativas e desportivas, fundamentais para a promoção da integração e do bem-estar emocional de crianças e famílias. Fizemos tudo isto porque o Benfica é, e sabe ser, solidário, em nome dos benfiquistas.
Esta visita ao estádio permitiu aos jovens visitantes conhecerem de perto os bastidores do Clube, reviver momentos históricos, e sentir o ambiente único que une milhões de benfiquistas. Mais do que um clube de futebol, o Sport Lisboa e Benfica, através da sua Fundação, afirma-se como uma instituição atenta à realidade social, promotora de esperança e de mudança positiva. Porque ser Benfica é isso mesmo!"

Jorge Miranda, in O Benfica

terça-feira, 29 de julho de 2025

Diogo Ribeiro em grande...


Não deu para a Medalha, mas um 4.º lugar no Mundial, nos 50m Mariposa, com recorde Nacional (22,77s), merece destaque.
No Mundial de 2024, os bons resultados do Diogo, foram obtidos num contexto, onde vários nadadores falharam os Mundiais para preparem os Jogos Olímpicos que se disputaram alguns meses depois... desta vez, não houve 'baixas'...

Sapiência grega!

Comédia...

QUEM NÃO SE LEMBRA!!!


"Até tarjas chegaram a levar para o estádio com esta cantinela…quem ousava defender o clube nas redes sociais era perseguido, ofendido e destratado…agora metem-se do lado dessa gente porque só agora começam a perceber o que foram os emails/vouchers…agora é tarde, amarraram o Benfica, tudo era tóxico desde os ministros no estádio ao cortador de relva, enquanto isso os artistas dominaram a liga, FPF, APAF…agora queixamo-nos ao Totta!
Não me esqueço como os meninos especiais da turma dos puros!
Sim, espero por um comunicado que anteceda este início de época a pedir arbitragens ISENTAS! Não é ajudas, é ISENÇÃO!
E não, não espero comunicados dos pretendentes uma vez que foram aliados da corja que agora domina a arbitragem!"

Anti-Benfica primário!

Visão: João Veloso....

O enigmático Glorioso: o Benfica é grande?


"Alguns benfiquistas acreditam que o clube é tão grande quanto uma equipa de futebol o pode ser. À escala mundial ninguém bate o Real Madrid, seja ao nível da marca e influência ou do apoio além fronteiras. A verdade é que o clube merengue, em termos desportivos, iguala e traduz este tipo de reconhecimento: contam-se pelos dedos de uma mão os jogadores que recusariam jogar com a farda branca, embora fossem precisas mais de duas só para contar os títulos internacionais no museu do Bernabéu.
A verdade é que o Benfica não é campeão europeu desde a década de 1960. A partir de então, a equipa encarnada conta com inúmeras finais europeias perdidas, entre a Liga Europa e a Liga dos Campeões. Ao nível interno, apesar de ser a equipa com mais campeonatos nacionais conquistados, o Benfica viu-se recentemente ultrapassado em número de títulos pelo F.C. do Porto, pese embora esta seja ainda uma “luta” renhida e algo polémica – discutem-se inúmeros pormenores, a par de taças que valem mais do que outras, para medir (e bem) o sucesso de cada clube. Em Janeiro de 2025, após a conquista da Taça da Liga, o Benfica reclamou novamente o posto de equipa mais titulada. Não obstante, a história mais recente do clube não cumpre na íntegra os ideais sobre os quais foi fundado: somam-se apenas 3 troféus nas últimas 20 competições em Portugal.
Existe, por isso, uma franja de benfiquistas que acreditam que o clube não é assim tão grande, tampouco o maior. Não só pelos factos citados anteriormente, mas ainda porque o contexto económico e competitivo obriga a que um determinado conjunto de clubes cedam necessariamente os seus atletas mais valiosos a troco de uma mesma estabilidade que não é assunto entre o “patamar de elite” no futebol europeu (e mundial). Nem só de pão vive o Homem, assim como nem só de amor vive o Benfica (o que realmente é válido para os restantes clubes em Portugal). Esta realidade obriga a que, ano após ano, os adeptos criem ilusões acerca de jogadores realmente excecionais e que defendem por largos anos as cores do clube, à moda antiga.
Pergunte-se, agora, se é realmente grande o Benfica. Encontra o Benfica na elite europeia e mundial?
Eis alguns outros factos: o Benfica é o clube com mais sócios no mundo. Desde que foi anunciado o novo marco dos 400.000, a 26 de fevereiro de 2025, o clube angariou cerca de 15.000 novos sócios nos 6 meses que se seguiram, um crescimento certamente inigualável. Em cada canto do mundo, encontra-se pelo menos um benfiquista. E mesmo que não seja em grande número, o benfiquismo é um sentimento muito mais intenso do que qualquer outro, sem que haja uma boa razão para isso. Em qualquer estádio há um benfiquista nas bancadas, nem precisa o Benfica de ser uma das duas equipas em campo.
Nos últimos 15 anos, o clube com maior rendimento financeiro resultante da venda de jogadores profissionais de futebol é o Benfica – um facto que também se alia à excelência da gestão e projeção das camadas jovens encarnadas. Neste mesmo espaço de tempo, foram vários os campeões europeus e mundiais, quer ao nível de clubes ou de seleções, que passaram pela equipa principal de futebol (assim como nas modalidades).
Não se compreende por que há dúvidas sequer. O Benfica é grande. Não é o Real Madrid, mas ainda bem: o benfiquismo é um sentimento ímpar, só quem o sente sabe que apenas o que é a fé lhe chega perto. Não é o Chelsea nem o Manchester City, claro, mas ainda bem: a nossa “cantera” é mesmo a melhor do mundo, e sem querer cair no rodeio do “fazer das tripas coração”, a desigualdade financeira em comparação com a dita “elite do futebol” serve muitas vezes como um ingrediente extra para alinhar visões e decisões.
O grande enigma benfiquista prende-se com identidade. O Benfica já não é o Benfica. O outro Benfica, o mesmo com que o Sr. Cosme sonhou, era efetivamente o maior clube do mundo. De forma quase inquestionável. Infeliz e vergonhosamente, o estado atual do clube não cumpre essa honra. Sem qualquer sombra de dúvidas, chegou a hora de juntar forças, especialmente as de quem realmente acredita que a resposta à pergunta no título é positiva. Chegou a hora de cumprir o sonho da maioria. Urge devolver o Benfica ao Benfica. Serve o Benfica com lealdade e respeito e garantidamente nada te faltará. Viva o (realmente) Glorioso.
Viva o Sport Lisboa e Benfica."

A procissão sai do adro no Algarve


"Sporting e Benfica, por razões diferentes, ainda não passam de esboços, o que torna previsões sérias quanto à final da Supertaça, impossíveis. Mas, já de olhos pontos na Champions, cada dia que passa sem fechar o plantel, é um dia mau para o clube da Luz...

Na próxima quinta-feira, a partir das 20h45, no estádio Algarve, a procissão da época futebolística nacional de 2025/26 (no fim da qual os clubes deverão entregar ao Governo o modelo da venda centralizada dos direitos televisivos, para vigorar a partir de 2028...) começa a sair do adro com a realização da Supertaça Cândido de Oliveira. Frente a frente estarão os eternos rivais, os leões na condição de vencedores da ‘dobradinha’, as águias como finalistas vencidas da Taça de Portugal. Duas certezas, quanto a esse duelo:
1 - Se os desígnios do dérbi são, há 118 anos, insondáveis, com o confronto a ‘estrear’ a época, só um tolo fará suposições, que não vão para lá de estafados lugares comuns, quanto ao vencedor;
2 - Sporting e Benfica estão muitíssimo longe de serem pinturas acabadas - estarão numa incipiente fase de esboço -, por razões diferentes. Os bicampeões nacionais perderam o seu melhor jogador, Viktor Gyokeres, e estão em processo embrionário de mudança do sistema de jogo, sem que se vejam, no imediato, resultados positivos; os da Luz, já com vários reforços (mas sem todos aqueles que podem dar outro tipo de segurança a Bruno Lage), estão a fazer ‘reset’, após a incorporação de novo ‘hardware’, na máquina, e, com tão pouco tempo de trabalho, os resultados são apenas sofríveis.
Seja como for, independentemente do estado de prontidão de um e outro, uma final é uma final, e pouco adiantará ao treinador derrotado invocar todas as dificuldades que este início de época comporta.
Mas deixemos o Sporting de lado e foquemo-nos no Benfica, que começa, em Nice, a 6 de Agosto, a luta pela presença na fase de Grupos da Liga dos Campeões. Se, para a Supertaça, será impossível ‘fechar’ os reforços necessários, ir disputar o acesso aos milhões da UEFA sem ter a artilharia toda operacional, será brincar com o fogo. Sabendo-se que João Félix não regressa à Luz (sendo politicamente incorreto dizê-lo, é um foco de desestabilização que não entra no balneário, pelas dúvidas quanto ao rendimento desportivo, e pelo salário que iria auferir), se o Benfica não assegurar, ASAP, um ponta-de-lança e um extremo, arrisca-se, sendo uma águia, a iniciar o voo europeu ferido de asa. O estado de urgência em que os encarnados se encontram é manifesto, pode, inclusivamente, levar a que os negócios não sejam concluídos nos termos mais favoráveis aos cofres da Luz, mas este investimento, ou é feito no tempo certo e é suscetível de criar mais-valias financeiras, ou acaba por sentar-se em cima de uma perda irreparável (em 2024/25, as provas internacionais, Champions e Mundial, renderam ao Benfica quase 100 milhões de euros). A partir de agora, dando de barato que a Supertaça vai ser jogada com as existências presentes, cada dia que passe sem o clube da Luz se reforçar de olhos postos na eliminatória com o Nice, será um dia negativo para o Benfica.
É evidente que tudo aquilo que aqui foi escrito relativamente aos encarnados, também deverá ser visto à luz das eleições de 25 de outubro. Sem ingenuidade, sem hipocrisia, sem preconceito, e sem medo de chamar os bois pelos nomes."