"As datas de comemoração dos vários títulos conquistados pelo Sport Lisboa e Benfica, neste século, têm permitido reviver momentos únicos, graças à BTV e à programação inteligentemente delineada pelos seus responsáveis. As entrevistas aos vários protagonistas dessas conquistas permitiram-nos recordar acontecimentos verdadeiramente empolgantes e alguns mesmo surpreendentes. Todas as entrevistas sobre o tetra foram reveladoras de um clube moderno, inovador e claramente virado para o futuro.
A conversa entre Luís Filipe Vieira, Luisão, Jonas e Salvio bastaria para explicar a razão da hegemonia benfiquista no futebol português. Aconselho vivamente a todos benfiquistas que revejam aquele momento sublime, com o presidente a confessar saudades do trio-maravilha. Andando bem mais para trás, recordamos o feito de 2005, com a conquista do 31.º título e sempre com Luís Filipe Vieira ao leme. A entrevista de Hélder Conduto a Simão Sabrosa foi tocante e esclarecedora.
O nosso capitão contou alguns episódios que provam que o Benfica é uma família. Simão revelou ainda que jogou vários jogos incapacitado, com uma lesão que o perseguiu quase metade da época, mas ele nunca desistiu e fez os 34 jogos do campeonato. É de jogadores desta fibra que o SL Benfica precisa! A resposta final de Simão Sabrosa à pergunta para definir numa palavra o que sentia sobre o Clube diz tudo sobre a sua categoria - gratidão. Eis como numa simples palavra o nosso capitão disse tudo. É essa gratidão que nós também sentimos por ele, pelo seu exemplo e, sobretudo, pela sua postura pós-Benfica. No fundo, nós sentimos que Simão Sabrosa saiu do Benfica, mas o Benfica nunca saiu dele."
Pedro Guerra, in O Benfica
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