"Sabemos todos que o Estádio do Sport Lisboa e Benfica, naqueles dias em que o Benfica dá o máximo e os jogadores comem a relva pelo resultado, por ser 'impróprio para cardíacos' como todos costumamos dizer.
São 65000 corações de respiração suspensa prontos a explodir em alegria naquele ambiente fantástico que faz da Luz um inferno vermelho, fumegante e ruidoso. Maio é também um mês especial porque marca o fim da época e o amealhar de títulos como este 37 da reconquista que tanto nos orgulha a todos pelo mérito e resiliência que o Benfica patenteou publicamente. Mas não é desse Maio de emoções nem desses corações em sentido figurado que agora falo. Falo, sim, dos corações verdadeiros, feitos de músculo e vitalidade que nos permitem a todos levar a vida pelo mundo e aproveitar com a melhor qualidade possível esta oportunidade fantástica de passar tantas décadas, por vezes mais de um século, neste planeta extraordinário.
Por vezes, a nossa constituição ou a genética familiar ditam que o coração sofra e fraqueje. Mas muitas vezes, muitas mais que as necessárias, escolhendo estilos de vida completamente errados, somos nós com o nosso comportamento inadequado que determinamos as inevitabilidades cardíacas. Nunca é demais repetir o que já todos sabemos de cor: beber, fumar exercício e por aí fora, em suma, viver desregradamente é uma combinação de factores que conduz incontornavelmente à doença e antecipa a morte a tantos e tantos seres humanos.
Por isso, todos os anos, a Fundação Portuguesa de Cardiologia faz de 'Maio, o Mês do Coração', procurando alertar os portugueses para os riscos cardiovasculares e incentivando a que adoptem estilos de vida mais saudáveis para poderem viver mais e melhor. Por isso, também todos os anos, a Fundação Benfica acolhe esta campanha no estádio em dia de jogo e promove a saúde de algo que todos sabemos que os benfiquistas têm:
Um enorme coração!"
Jorge Miranda, in O Benfica
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