"Após um longo período pré-eleitoral, que começou demasiado
cedo e já parecia interminável,
chegou enfim a hora de os
sócios escolherem quem querem para dirigir os destinos do
Benfica nos próximos quatro
anos.
Votar é um dever de benfiquista,
que não pode ser deixado em
casa. A nossa voz tem de estar
depositada nas urnas. Caso
contrário, ficaremos sem autoridade moral para exigir seja o
que for. É também muito importante, para a estabilidade do
Clube, que os eleitos o sejam no
âmbito de uma elevada participação, e saiam assim deste processo com incontestável e
incontestada legitimidade para
exercer as suas funções
Creio que o que está em causa
neste momento é entendermos
que o Benfica está hoje melhor
do que há quatro anos, e tem
margem para poder melhorar
nos próximos quatro com a
actual Direcção, ou, por outro
lado, acharmos que uma
mudança profunda irá dar
garantias de maior sucesso.
É isso que, em consciência,
devemos pesar, olhando para o
que foi feito, para o que ainda
ficou por fazer, não esquecendo
igualmente aquilo que terceiros,
fora do campo, não permitiram
que se fizesse – estou a lembrar-me, por exemplo, das duas
últimas edições da Taça de Portugal, e de como, numa meia-
-final em Alvalade e numa final
no Jamor, o Benfica foi sucessivamente impedido de vencer.
No dia 26, ou no dia após uma
eventual 2.ª volta, haverá só um
presidente do Benfica. E, seja
ele quem for, a oposição passará a ser apenas – espero – a dos
nossos rivais desportivos.
O Benfica que me ensinaram
não é o da contestação, nem o
da polarização. É o da comunhão. Nessa medida, estou
ansioso por ver concluído este
processo e voltar a sentir o
Clube unido em redor daqueles
que, dentro ou fora do campo,
o representam. Que, tal como
o nosso lema diz, todos possamos voltar em breve a ser um
só."
Luís Fialho, in O Benfica

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