"O desporto é uma das atividades humanas com maior potencial para a inclusão social. É um facto incontornável. Mas, na verdade, esse potencial não se desbloqueia sozinho. E, tal como um animal selvagem, tem de ser dirigido e treinado para produzir efeitos.
Doutra forma, os benefícios sociais da prática desportiva que sempre existem,, poderão ficar muito aquém do enorme potencial que sabemos ter.
É preciso, em primeiro lugar, ter os atores certos como, no caso, um clube com a grandeza, os valores e a solidariedade do Benfica. Em segundo lugar, não menos importantes, é necessário dotar-se de instituições sociais adequadas e garantir meios técnicos e sustentabilidade para cumprir a sua missão. Em terceiro lugar, e acima de tudo, é preciso ter excelência e competência técnica e desportiva necessária para formar e conduzir ao sucesso atletas de todas as condições.
Tudo isto o Benfica tem, fez e faz! Cabe à Fundação traduzir a vontade e a capacidade de realização benfiquista para equipas e atletas que da outra forma se não incluiriam na prática desportiva dita normal.
Cabe à Fundação formar e manter uma equipa de futebol adaptado, garantir condições para se desenvolver e levando-a a competir em Portugal e no estrangeiro, algo que infelizmente, nesta modalidade é muito raro.
Cabe à Fundação Benfica dinamizar treinos de futebol com jovens refugiados de vários países do mundo que servem para o seu melhor acolhimento e para os ajudar a ultrapassar o trauma nos primeiros meses de refúgio. Cabe à Fundação Benfica criar e desenvolver walking football ajudando à sua disseminação pelo país e levando a prática do desporto-rei à população mais idosa que achava que já não teria direito de jogar o seu tão amado futebol.
Cabe à Fundação Benfica fazer tudo, isto em nome de todos nós."
Jorge Miranda, in O Benfica
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