"Quatro pontos. É esta a vantagem que temos na tabela classificativa do campeonato, o que significa que nenhum dos nossos adversários depende de si próprio para nos ultrapassar. Todos dependem do... Benfica. Quem não quereria estar assim?
Já estivemos com oito, com sete, e podíamos estar com dez. As coisas são o que são, e não o que gostaríamos que fossem.
Também não adianta comparar o rendimento do Benfica em Janeiro com aquele que teve em Setembro ou Outubro, ou com o que poderá vir a ter em Fevereiro ou Março. A temporada é muito longa, e nenhuma equipa está a salvo de pequenas oscilações em tantos meses de competição. No fim, vence o mais regular. E até agora temos sido nós.
No dérbi lisboeta, o Benfica não esteve no seu melhor nível, sobretudo na primeira parte. Nem teve muita sorte em momentos-chave da partida, sofrendo golos saídos do nada. A arbitragem também nos condicionou, com gritante dualidade de critérios disciplinares (Rafa e Ugarte tiveram a mesma punição, o que é bastante elucidativo), e uma grande penalidade televisiva que jamais seria assinalada, por exemplo numa Premier League. O Benfica foi, ainda assim, a única equipa que quis vencer o jogo, perante um rival desportivamente descapitalizado, e cuja única valência parece ser a particular habilidade do seu treinador em bloquear adversários mais fortes e ofensivos, nem que para tal recorra a subterfúgios que se usam apenas no futebol português.
Falta muito campeonato. Estamos na frente. Segue-se uma difícil viagem aos Açores, onde o FC Porto perdeu pontos. Todo o cuidado é pouco, mas a confiança é total."
Luís Fialho, in O Benfica
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