"Independentemente da modalidade ou da classificação, um jogo com o Sporting é sempre para ganhar, e tem sempre um paladar especial. É assim há mais de cem anos, e a partida de domingo não fugirá à regra.
Os clássicos desta temporada não nos correram bem. Disputaram-se quatro, e perdemo-los todos. Dois deles representaram eliminação ou perda de troféus (Taça de Portugal e Taça da Liga), e os outros, marcaram uma distância no Campeonato que não mais conseguimos reverter. Esses jogos simbolizam, no fundo, muito do que falhou no Benfica 2021-22, e que terá de ser corrigido para a próxima época.
No duplo confronto contra o FC Porto não conseguimos lidar com a extrema agressividade competitiva do adversário - o que aliás tem sido uma matriz, sobretudo em jogos no Estádio do Dragão. Contra o Sporting vimo-nos taticamente bloqueados pelo rigor defensivo e pela pressão alta imposta por Rúben Amorim. Em nenhum dos casos podemos afirmar que as derrotas tenham sido injustas. E se as arbitragens têm tido um papel preponderante no desenrolar da temporada, nesses jogos não foram elas o principal factor de construção do resultado.
Mesmo com a tabela classificativa mais ou menos definida, temos ainda duas oportunidades para provar o doce sabor do triunfo. Não nos irão valer qualquer título, mas, pelo menos, que nos sirvam de consolação num final de Campeonato sem a chama da glória, e permitam mostrar que, afinal, tínhamos equipa para muito mais do que um 3.º lugar.
No domingo, em Alvalade, jogamos pela honra e pelo orgulho. E só isso é suficiente para deixar tudo em campo até à vitória."
Luís Fialho, in O Benfica
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