"Na quinta-feira passada ficámos a saber que Carlos Xistra iria ser castigado por não ter anulado o golo do Paços de Ferreira no jogo diante o Sporting CP. No dia seguinte, o mesmo árbitro, é nomeado para dirigir no estádio da Luz o jogo que opunha o SL Benfica ao Rio Ave. Talvez fosse para ele fazer uma espécie de catarse, e expiar os - alegados - pecados cometidos na jornada transacta.
A arbitragem, principalmente na primeira metade do jogo, roçou o escândalo, evocando, a espaços, tempos de má memória na década de 90. O erro de apreciação, chamemos-lhe assim, mais gritante foi quando, aos 30', não foi assinalada grande penalidade - inequívoca - de Matheus Reis sobre o lateral benfiquista, André Almeida.
Mas, cumpre o propósito este post, não de dissecar a - má - prestação da equipa de arbitragem, mas sim, uma vez mais, trazermos à colação a gritante falta de ética jornalística do jornal diário O Jogo.
No dia 11 de Agosto de 2017, em Alvalade, num jogo entre o Sporting CP e o Vitória FC, Bas Dost salta projectando-se sobre um adversário e o árbitro Bruno Paixão não teve dúvida: penálti, que viria a dar a vitória ao clube visitado. A comunicação social foi praticamente unânime em reconhecer que não houve, efectivamente, motivo para a marcação do castigo máximo. E o que disse O Jogo, nomeadamente o seu trio de "Juízes" (todos co-relacionados com o tempo áureo do Apito dourado), no seu "tribunal unânime", esse baluarte da transparência, do rigor e isenção?
E o que disse hoje relativamente ao penálti não assinalado ontem sobre André Almeida?
É com este tipo de avença travestida de jornalismo que temos de conviver. Saibamos então fazê-lo. Parafraseando o arguido no caso dos e-mails, Francisco Marques: «Divirtam-se a chafurdar na lama que criaram e em que vivem»"
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