"Primeiro foi Gedson, ainda os trabalhos não tinham arrancado. Depois David Tavares e Cádiz no jogo de apresentação. Seguiu-se André Almeida nos EUA. E mais Gabriel na Supertaça. E Chiquinho. E Florentino. E Conti. E Vinícius. E ainda Seferovic. Agora Rafa e RDT. Só estamos no Outono, e já o Benfica se viu privado, em diversos jogos, de muitos dos seus principais elementos.
Assim irá continuar a acontecer, pelo menos enquanto Rafa (o melhor jogador deste plantel) estiver de fora. Com diferentes relvados, com vários treinadores, com mudanças no departamento médico, este é já um problema antigo que continua a afligir o Benfica. Uma praga de difícil explicação.
Não é preciso ir a Coluna em 1963, nem a Costa Pereira em 1965, ou a Diamantino e Rui Águas em 1988 - lesionados antes ou durante finais europeias.
Deixemos também Humberto em 1983 e Bento em 1986, lesionados na selecção, tal como viria a suceder com Simão Sabrosa e Nélson Semedo anos mais tarde.
Lembremos Mantorras, Júlio César e Jonas; também Miccoli, Sokota, Rúben Amorim e Fejsa; mais Salvio, David Luíz, Enzo Pérez e Luisão, que saiu de um jogo em passo de corrida e ficou meses de fora; ainda Rodrigo, Sílvio, Nuno Gomes, Nuno Santos e o próprio Rui Costa no seu regresso à Luz; sem falar nos casos específicos de Carlos Martins e Aimar.
A lista seria interminável e não tem paralelo com nenhum dos rivais. Só esta temporada já são doze. Ora, é impossível uma equipa não se ressentir de tudo isto.
Tenho para mim que o título de 2017-18 escapou devido à lesão de Jonas. Esperemos não vir a recordar 2019-20 por motivo semelhante."
Luís Fialho, in O Benfica
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