"Os clubes portugueses voltam a ser os grandes campeões do negócio das transferências de jogadores de futebol. Um balanço positivo de mais de 218 milhões de euros colocam os portugueses largamente na frente da tabela de lucro. A França surge em segundo lugar, apenas com cerca de 95 milhões de euros positivos, ou seja, a enorme distância dos portugueses, que foram comedidos nas compras (pouco mais de 70 milhões) e prodigiosos nas vendas (mais de 288 milhões de euros).
Os campeões do balanço negativo são, mais uma vez, os clubes ingleses com um défice de quase 600 milhões de euros. Apesar dos ingleses terem sido os que mais venderam (574 milhões) o valor das compras tornou-se verdadeiramente obsceno, atingindo 1,17 mil milhões de euros.
É difícil imaginar que os clubes ingleses não dominem, em toda a linha, as competições de futebol na Europa e no Mundo. Um facto que nos traz a prova de que as vitórias e os títulos não se compram, apenas, com dinheiro, mas com talento e conhecimento. Nesse particular, o caso português é notável e digno de estudo.
Aliás, um país de economia frágil e em recuperação muito lenta, como o nosso, só pode agradecer ao dinamismo, à criatividade e ao sentido de negócio do futebol nacional.
Para se ter uma ideia comparativa com outros países, o futebol português conseguiu um lucro superior ao do futebol alemão, francês, holandês e turco juntos.
Outro dado curioso é o de se ver o segundo escalão do futebol inglês no top 10 do futebol europeu, com um volume de compras superior a 100 milhões de euros."
Vítor Serpa, in A Bola
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