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segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Pavlidis foi visto em boa companhia


"Ponta de lança grego esteve nos três golos e funcionou bem com Ivanovic ao lado e Sudakov atrás; ucraniano começa a mostrar o que vale

O melhor em campo: Pavlidis (7)
Antes de dizer seja o que for, é preciso dizer que esteve nos três golos da equipa e só isso já é dizer muito, se não dizer tudo. Não fez uma primeira parte brilhante, mas não foi para intervalo sem oferecer de bandeja o golo a Otamendi e construir o lance que daria origem ao 1-0, apontado por Sudakov. Subiu de rendimento na segunda parte e começou por converter com qualidade um penálti, mas fez mais, muito mais, Ivanovic bem pode agradecer-lhe o passe para o 3-0. O grego desmarcou-se com categoria pela esquerda e depois colocou a bola com precisão na frente do companheiro, que fez o resto. Parece desfeita a dúvida que crescia nas últimas semanas, confirmando-se que Pavlidis não perde poder com a entrada de um jogador para o seu lado, o grego, aliás, parece gostar muito.

Trubin (5) — Voou para intercetar cruzamento perigoso de Babatunde perto do intervalo. E foi tudo. O resto foi mais susto do que outra coisa qualquer.

Dedic (5) — Apareceu com o joelho direito ligado, ele que recuperou rapidamente de uma entorse naquela zona ao serviço da seleção bósnia, e sugeria cautelas. Poderá ter-se defendido do ponto de vista físico, e clínico, moderando o seu futebol veloz, virtuoso, apaixonante, que os benfiquistas já validaram. Primeira parte discreta, segunda com um pouco mais de Dedic, mas em dose pequena.

António Silva (5) — Viu o cartão amarelo aos 29' por impedir com as mãos a fuga de Tomané, aos 82' errou um corte na área, falhando literalmente a bola, mas teve sorte, pois acabou por morrer nas mãos de Trubin. Foram dois pontos negativos numa exibição globalmente tranquila e competente, sem risco no passe.

Otamendi (6) — Poderia ter feito o golo perto do intervalo, errou a baliza, no segundo tempo sofreu falta de Sidi Bane para penálti. O argentino sobressaiu principalmente no ataque, pois lá atrás não passou por grandes apuros.

Dahl (6) — Começou o jogo a acelerar pela esquerda e até foi à linha de fundo para construir um golo, mas não conseguiu que o cruzamento saísse com a bola dentro de campo e o lance, finalizado por Ivanovic, acabou por nada dar. Segundo tempo menos ambicioso.

Barrenechea (6) — Terminou sem cartão amarelo, o que é novidade, mas terminou bem. Sem grandes altos e baixos, foi competente no passe e na recuperação.

Aursnes (7) — Ao minuto 2 servia o golo a Ivanovic. Era só a primeira vez e o croata atirava ao lado. Aos 33', novo passe a deixar Ivanovic em posição de fazer estragos na área, desta feita foi Devenish que impediu o ponta de lança de marcar, mas aos 62' Fredrik Aursnes fez mais um bom passe para Ivanovic, desta feita atrasado, a pedir o remate na passada: não correu bem a Ivanovic. O médio norueguês também tentou visar a baliza, mas sem sorte. Atirou ao lado e atirou contra adversários. No segundo tempo pisou mais corredor central, como Sudakov.

Richard Ríos (5) — Boa ação defensiva transformada em boa ocasião para a equipa logo ao minuto 2, quando intercetou de cabeça bola reposta por Simão Bertelli e apanhou o Aves SAD desposicionado. Não foi feliz no remate e nota-se que anda ansioso por fazer um golo. Um bom passe para Sudakov foi ponto alto da segunda parte.

Sudakov (7) — Fez um golo, o primeiro pelo Benfica, e tentou bisar, obrigando Simão Bertelli a voar e a fazer boa defesa, mas sobressaiu principalmente pelo papel que desempenhou: Mourinho entregou-lhe a batuta, é o maestro. Fugiu à esquerda para dar espaço a Dahl e porque gosta mais do centro.

Ivanovic Começou por errar a baliza, isolado, ao minuto 2, mais tarde contornou Bertelli e viu Devenish cortar perto da linha de golo. No segundo tempo ainda teria novas oportunidades não concretizadas, mas não deixou o relvado sem o seu golo. E sem aclarar a ideia de que pode realmente funcionar com Pavlidis na frente. A verdade é que o croata esteve muito em jogo e contribuiu para a permanente instabilidade da defensiva avense.

Schjelderup (5) — Perdeu o lugar no onze, mas teve direito a 20 minutos, correndo bastante e nem sempre a atacar. Manteve o ataque a funcionar.

Leandro Barreiro (5) — 20 minutos a meio-campo e descaído sobre a esquerda, novidade da era Mourinho. Cumpriu.

Tomás Araújo (5) — Entrou aos 81', rendendo Dedic, e ocupando o lado direito da defesa, sem sobressaltos.

João Rego (-) — Entrou aos 86', para a estreia nesta Liga.

Prestianni (-) — Entrou aos 86', sem tempo para grande coisa."

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