"Primeiro que tudo faz sentido ressalvar que este vídeo se trata de um ponto de partida para aquilo que Julian Weigl pode dar ao jogo mas que não faz jus à qualidade total do jogador alemão.
Dito isso, Weigl é realmente um excelente jogador que não caiu imediatamente no goto de todos os adeptos mas que nenhum treinador até agora abdicou. Verdade que chegou com lacunas importantes para se jogar num sistema de apenas 2 médios no centro do terreno mas também é verdade que cresceu com Jorge Jesus e que é hoje mais jogador no momento defensivo. Aumentou muito a qualidade de posicionamento o que faz recuperar imensas bolas mesmo sem ter o perfil de um recuperador.
Weigl chega a ser incompreendido pelas bancadas por estar sujeito a uma posição 6 que tende a fazer dele o aquilo que não é, nem será… pelo menos, se jogar sozinho nesse sector do terreno.
A equipa do Benfica tem um histórico recente de jogadores de grande capacidade para atuarem sozinhos nessa posição. Javi Garcia, Matic ou Fejsa… ou até Samaris e Florentino nos tempos de Lage. Depois destes nomes chega Julian Weigl que tem um perfil totalmente distinto dos restantes e era esperado que com algum tempo de adaptação chegasse a tal capacidade. Porém, Weigl é um jogador que não sendo tão forte nem tão agressivo no momento defensivo, é bastante mais capaz no momento de construção.
Tem uma percepção do que o rodeia acima da média, joga sempre de cabeça levantada e mesmo sem bola não perde o posicionamento dos colegas de vista. Com bola é tecnicamente evoluído e percebe o momento de um passe entre linhas, um passe vertical ou até como retirar a bola de uma zona de pressão e coloca-la no espaço para que outros colegas mais livres possam retirar vantagem disso.
Fisicamente não é imponente (nem é obrigatório ser) porém faz com parta em desvantagem nos confrontos com adversários mais evoluídos nesse aspecto (basta pensar em Matheus Nunes).
O sistema de 4x3x3 pode vir a beneficiar o médio encarnado por ter mais ajuda no momento defensivo e por ter mais apoios por perto na organização ofensiva. Contudo é necessário que as dinâmicas sejam mais eficazes do que têm sido."
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