"A última jornada do campeonato mostrou-nos como as cosias podem mudar de um momento para o outro, quando e onde menos de espera.
Os nossos dois rivais, que se anunciavam imparáveis, viram-se surpreendidos por equipas que, à partida, e por diferentes motivos, não pareciam capazes de lhe fazer frente. Um deles acabou derrotado. Outro só foi salvo por uma arbitragem amigalhaça.
Estamos exactamente a meio da prova. E se o Benfica ganhasse os dezassete jogos que ainda lhe faltam, apenas necessitaria de dois empates do FC Porto e um do Sporting para se sagrar campeão nacional. Atendendo a que também terão de jogos entre eles, percebe-se como grande parte da decisão está mesmo em nossas mãos, e que, se formos vencendo semana a semana, mais tarde ou mais cedo veremos uma tabela classificativa bastante mais simpática e estimulante.
Há que pensar jogo a jogo, e disputar cada um deles como se fosse o último, como se fosse o único. Nunca deixar de acreditar, e ignorar o ruído que fatalmente se irá acentuar à nossa volta à medida que formos capazes de recuperar terreno e ameaçar a posição de quem segue na frente.
Ano novo, vida nova. Não é momento para desuniões, nem para balanços precipitados de tudo o que ficou para trás. Haverá tempo para reflectir sobre os motivos que terão levado o Benfica a deixar-se atrasar tanto. Agora é altura de ganhar, ganhar e ganhar. De recuperar, recuperar e recuperar. Jogadores, equipa técnica, dirigentes e adeptos, todos unidos em torno desse ideal.
Domingo foi o primeiro dia do resto do campeonato. Faltam dezassete finais. Há que vencê-las. Vamos vencê-las!"
Luís Fialho, in O Benfica
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