"Foi preciso chegar à 11.ª edição para que a Taça da Liga tivesse um reconhecimento generalizado. Mais vale tarde que nunca. Porque se trata de uma competição que se estranha nas primeiras fases, mas que se entranha na hora das grandes decisões. E hoje o país desportivo está suspenso da meia-final entre Sporting e FC Porto, jogo de onde sairá o principal favorito a vencer o troféu. Deve lembrar-se, contudo, que V. Setúbal, SC Braga e Moreirense já foram capazes de contrariar a lógica e levar o caneco, que já foi depreciativamente chamado de Taça Lucílio Baptista e Taça da Cerveja, para casa. Hoje, felizmente, ninguém diz que está em disputa a Taça do Código Postal, e é com muito agrado que se constata o respeito merecido com que esta competição já tratada.
Jorge Jesus (vencedor deste troféu em cinco ocasiões, quando estava no outro lado da segunda circular) e Sérgio Conceição não fizeram segredo de que vão colocar a carne toda no assador, não só porque querem marcar território numa competição particular entre leões e dragões que tem hoje apenas o primeiro de quatro episódios emocionantes já agendados, mas também porque os clubes que lideram não têm levantado muitos troféus nos últimos anos. Daí, também, a importância que é dada a esta meia-final, uma forma de poder vir a dar uma alegria a adeptos que muito têm jejuado.
Mas o que importa sobretudo salientar, ao dia de hoje, é que estamos perante uma mudança de paradigma relativamente a uma prova que foi mal-querida por muitos durante demasiado tempo, por razões de mera conjuntura táctica, mas que se vê agora amplamente reconhecida."
José Manuel Delgado, in A Bola
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ResponderEliminarQue crlho, chamar conjuntura tática a complexo de inferioridade e inveja e ódio ao Benfica é rebuscado!
ResponderEliminarOh delgado, chega te à frente e chama os bois pelo nome. Senão arriscas te a passar por boi também.
CARREGA BENFICA TRINTA E SETE!
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