"No Euro-2016, vai haver muitos neófitos. Por um lado, porque aumentou o número de selecções apuráveis (passou-se, sucessivamente, de 4 para 8, 16 e agora 24!). Mas também porque a globalização se instalou no futebol, com a migração de bons atletas para ligas mais competitivas.
Assim, vamos ter a Islândia no próximo Europeu e, provavelmente, Albânia, País de Gales e a dobradinha checoslovaca. E para o play-off (ou até para o apuramento directo) há Israel, a muito antes poderosa Hungria e a Noruega. Além disso, saúda-se os quase certos regressos da Roménia (ao contrário da deprimida Bulgária), Bélgica, Áustria e Polónia (estas duas sem o bónus de apuramento por terem sido anfitriãs).
Em sentido inverso, a Holanda é um caso estranho de dificuldade, logo num sistema em que o mais difícil é uma boa selecção não ficar apurada, tal a fartura de lugares disponíveis. Logo a seguir, a Grécia, ex-campeã europeia, que, depois do nosso Fernando Santos, está em último, 3 pontos atrás - imagine-se! - das Ilhas Feroé. Acrescem a Sérvia, antes equipa poderosa, a irregular Turquia e a sempre imprevisível selecção russa.
No campeonato dos pequeninos, duas selecções fingem que competem e ainda não pontuaram: Andorra e Gibraltar (no conjunto, marcaram 5 golos e sofreram 76 (!). Além delas, brilham São Marino, com um empate, e única que ainda não soube o que é um golo (0-25) e Malta. Ceguinhos de há uns bons anos, temos a excelente, mas não surpreendente, evolução de Chipre (3 vitórias, até ver) e até o Liechtenstein (5 p.) e Luxemburgo (4 p.) fazem pela vida."
Bagão Félix, in A Bola
Pois é, mas a Malta já empatou 2-2 em Portugal, na estreia, auspiciosa, do anão rui barros...
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