"Começou oficialmente a era Rui Vitória no Benfica. O treinador não precisa do meu apoio e confiança para nada, mas têm-no na sua totalidade. Primeiro porque é o treinador do Benfica, depois porque tenho consideração, simpatia e apreço pelo seu trabalho e pelas suas características pessoais e profissionais. No último sábado Rui Vitória, nas páginas de A BOLA declarava que queria oferecer o tri aos benfiquistas. Por mim temos negócio fechado. Diga o que precisa da minha parte, porque da sua já tenho o que quero.
Focado no essencial, o novo treinador do Benfica mostra firmeza, determinação e confiança. Gosto assim.
Em Portugal há tendência de se gostar mais de carismáticos do que dos competentes, é uma característica antiga e transversal do povo luso de que o mundo do futebol é apenas parte. Não preciso de dizer mal de ninguém que já tenha servido o Benfica, ou que ainda possa vir a servir o clube para elogiar Rui Vitória. De facto, as suas qualidades valem por si, não necessitam de comparativos. No nosso País dizer bem de alguém, quase sempre implica dizer mal de outrem.
Boa sorte Rui Vitória. O nosso treinador tem uma grande vantagem sobre outros, foi escolhido para ser o treinador do Benfica, não foi sorteado.
Parece que os árbitros podem passar a ser sorteados no nosso futebol. Como no fado da Amália no futebol português há quem ainda cante: 'Ó tempo volta para trás. Dá-me tudo o que perdi...'
A próxima medida será colocar Calheiros, Guímaro, Martins dos Santos, Donato Ramos em actividade e nas jarras para o sorteio. Claro que em nome da eficácia e transparência. Mas o Benfica vai continuar a ganhar e a jogar bem. Já estou a ver o próximo árbitro da Supertaça, a fugir em correria dos jogadores que o querem agredir."
Sílvio Cervan, in O Benfica
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