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sábado, 25 de outubro de 2025

Vencedores e derrotados do debate do Benfica


"Notas soltas sobre as mais de quatro horas em que estiveram frente a frente os seis candidatos às eleições deste sábado

Era quase impossível que surgissem rasgos de última hora, ou ideias saídas subitamente da cartola, ou ainda medidas desesperadas avulso, quando faltavam pouco mais de 24 horas para o arranque da assembleia eleitoral para a presidência do Benfica que, este sábado, definirá o nome que comandará o destino das águias nos próximos quatro anos, ou os dois nomes que seguirão para a segunda volta a 8 de novembro. Certo é que conseguir ter os seis candidatos no mesmo espaço e ao mesmo tempo, a debater e explanar ideias e propostas durante mais de quatro horas já seria sempre uma vitória, não só para a democracia do clube, mas também para os sócios e adeptos do emblema encarnado.
E é neste ponto que salta à vista o grande vencedor da noite: a BTV. Desde logo, por ter conseguido convencer todos os candidatos a participar num debate que poderia ajudar a esclarecer os eleitores, sobretudo os indecisos; depois, pela boa condução do debate e da gestão dos tempos cuidada e rigorosa; e, por fim, pelo registo cordial e de respeito entre os seis, sem exceção. Ficou provado, nesta noite de quinta-feira (que entrou pela madrugada de sexta) que a BTV pode e deve ter, também, este papel de moderação e de dar voz a todas as ideias, fações e propostas para o Benfica.
Alargando a análise às prestações de cada um dos seis candidatos, é natural que cada um dos que assistiram ao debate tenha a sua opinião sobre vencedores e derrotados; a que se segue é uma delas...
Rui Costa, por ser o presidente em exercício, foi o mais visado pelos ataques dos restantes cinco, mas acabou por sair-se quase sempre bem: manteve a postura, não fugiu a temas e demonstrou bom conhecimento dos dossiers.
Luís Filipe Vieira, entre a arrogância e a falta de preparação, perdeu-se muito nos temas e no discurso, entrando muitas vezes em diálogo (e em tom paternalista) com Rui Costa, quase como se ainda trabalhassem juntos, algo que não beneficia nem um nem outro.
Noronha Lopes, assertivo na defesa das suas listas e nos ataques a Rui Costa, apresentou poucos compromissos e ideias.
João Diogo Manteigas, inicialmente nervoso e pouco confortável, optou por respostas curtas e incisivas e foi por vezes eficaz, mas falta-lhe carisma.
Martim Mayer, megalómano q.b., deixa a imagem de um romântico a cavalgar contra moinhos de vento.
Cristóvão Carvalho, o mais populista, seguiu a estratégia de apontar a Noronha Lopes, muito mais do que a Rui Costa.
Quem foi o grande vencedor? Já estava mencionado: a BTV."

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