"BENFICA 2 - 3 Karabag
À distância de 6.412 quilómetros - em linha reta! - da Catedral, com o Mauro Xavier, que logo tratou, mesmo no fim do mundo, de arranjar as condições para não perdermos o jogo do Glorioso.
Connosco estão mais uns quantos elementos do staff do hotel, que só não são já sócios porque não tínhamos connosco propostas para os por a assinar.
Chove, troveja, relâmpagos com fartura, transmissão com delay e montes de paragens. Com sorte, muita sorte, vemos o primeiro golo na transmissão em direto, o segundo já não deu, imaginámos como teria sido, só percebemos que foi do inevitável Pavlidis!
Depois a intempérie melhorou, a transmissão retomou, mas deu para perceber que o Qarabag estava a encostar-nos às cordas: um golo, mais uma bola na trave seguida de grande defesa do Trubin. O Qarabag?!? OK, eliminaram o Celtic, estão na fase de liga da Champions, Champions é Champions, mas porra, este é à partida o jogo mais fácil que temos para pontuar.
A segunda parte começa com o dois-dois. Nem quero imaginar o coro de assobios na Luz, com o barulho da chuva a bater no telhado da arrecadação não se ouve nada da transmissão.
Vejo o Benfica cada vez mais sobre brasas, tudo é feito em esforço, nada sai bem, quando as coisas estão mal é sempre assim: ainda levámos o terceiro! Tudo natural e fácil para eles.
Acabou. Do céu ao inferno em menos de 90 minutos. O jogo mais fácil deu em derrota caseira. Depois de um empate em casa para a liga, uma derrota com o Qarabag para a Champions. Pior era impossível.
Não contem comigo para descarregar as frustrações todas sobre o Bruno Lage. O problema é muito mais delicado para que se pense que tudo se resolve com o despedimento do treinador. Se fosse assim era fácil, o mal estava resolvido. Mas não."

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