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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Seleção de andebol: afinal ainda existem projetos


"Passaram mais de dez dias desde a enorme proeza da nossa Seleção de Andebol na Noruega. Dez dias que não deveriam permitir que tudo se esqueça rapidamente. Dez dias que devem permitir que se retirem boas ilações sobre o que foi conseguido por uma seleção que, tal como afirma o treinador Paulo Pereira, anda a fazer história há vários anos, e que jogou com seleções que consideram o Andebol um dos desportos principais nos seus países e com reais estratégias e culturas desportivas.
Sempre fui apologista de que as outras modalidades não deveriam olhar para o Futebol como um inimigo. Diria, é o que é, é o nosso contexto e ambiente e é nele que temos de trabalhar, por vezes aproveitando as boas sinergias que se podem realizar. O Andebol, e nestas coisas ninguém vence sozinho tal como não há um único só responsável pelo que de mau acontece, tem vindo a escalar uma montanha muito difícil. Especialmente num País mono-modalidade, quer nos seus dirigentes quer na cultura (pseudo)desportiva que temos. A Federação, a dinastia que o FC Porto montou, os tempos mais recentes de hegemonia do Sporting CP, a vitória do SL Benfica na EHF, os restantes clubes (e são vários e bons) que permitem dotar o modelo desportivo com jovens de qualidade, os estabelecimentos escolares que apostam no Andebol, são obreiros desta escalada até ao topo que se vai conseguindo.
E isto deve ser uma oportunidade, uma lição, um olhar para o vizinho do lado, que é possível clubes e federações realizarem algo com cabeça sem no entanto termos a certeza que a vitória irá cair para nós. Ou isto não fosse desporto de alto rendimento. Mas que ficamos todos mais perto, não haja nenhuma dúvida. E apesar de existirem sempre (boas) exceções, ainda mantemos um hábito de chorar muito mais do que o tempo que investimos em procurar soluções e direções para o que se pretende. Seria outro tópico, a formação e mindset do dirigente, mas o que gostaria mesmo de destacar neste artigo é a Federação de Andebol de Portugal, os atletas da Seleção (e aqueles que ficaram de fora mas que obrigam estes a serem ainda melhores), o pessoal de apoio, médico, logística e, porque adoro a posição de treinador, o Paulo Pereira e o seu staff! Porque, e mais uma vez, nestas coisas ninguém vence sozinho!"

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