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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

A noite em que Pavlidis se transformou em Di María


"O golo do grego não foi golo, foi golaço. Se fosse de Di María correria Mundo. Talvez este corra Mundo na mesma. Classe pura na finalização com o pé direito.

Melhor em campo: Pavlidis (8)
Merecia 10 pelo golo, 9 pelo empenho e 5 pelo resto da exibição. Média: 8. Correu 30 metros logo no início do jogo e, quando devia fazer passe vertical para a entrada de Aursnes sobre a direita, fez passe quase lateral e o lance, bem perigoso, perdeu-se num corte de um adversário. Grande trabalho, perto do intervalo, junto à quina esquerda da área do Mónaco, oferecendo o golo a Carreras. Que rematou sem força e demasiado colocado às mãos de Majecki. Ao minuto 48, transfigurou-se de Di María e, de pé direito, como se fosse um tecnicista ao nível de Messi ou Salah, por exemplo, enviou a bola para o fundo da baliza: 0-1. Brilhante, brilhante, brilhante. Aos 62, porém, voltou a ser Vangelis e já não Ángel: recebeu a bola de Schjelderup e encostou tão frágil que Majecki defendeu sem esforço. Mas aquele golo, não é golo: é golaço.

Trubin (7) - Guarda-redes de equipa grande é assim: pouco jogo, total segurança. Estou aqui, disse ele aos 9 minutos quando Akliouche sobre a esquerda, o obrigou a desviar a bola pela linha de fundo. Estava frio, sim, mas o ucraniano esteve em grande logo desde o início. As mãos pareciam ter cola. Também no remate de Golovin, aos 43’. Passou mesmo frio na segunda parte, sem grande coisa para fazer. Só mesmo para ver.

Tomás Araújo (7) - O menos exuberante dos defesas do Benfica. O que se compreende. Apesar de já levar muitos jogos na lateral direita, uma coisa é ser central, outra é ser lateral. E Tomás, acima de tudo, é central. Porém, a abrir a segunda parte, transformou-se mesmo em lateral e abriu, de forma soberba, em Pavlidis para o golo do grego, ficando nós tentados a apagar do texto a ‘menor exuberância’. Mas fica. Saiu com fadiga muscular.

António Silva (7) - Se até Beckenbauer cortava bolas para onde estava virado, por que não António Silva fazer o mesmo? E fez. Já na compensação do primeiro tempo, desviou a bola, quase de calcanhar, como se fosse Ricardo Quaresma. Era bonito, sim, mas não teve efeito prático. Perto do final do jogo, voltou a quase marcar.

Otamendi (7) - Completou ontem 37 anos, mas pareceu sempre ser erro do ano de nascimento: não foi em 1988, antes em 1998. Pelo menos fica ideia que sim. Imperial a defender e impetuoso a atacar, sobretudo de cabeça, em lances de bola parada.

Carreras (6) - Correu, correu, correu e, logo ao minuto 5, enviou tiraço rentinho ao poste esquerdo da baliza monegasca. Ficaria condicionado por ter visto, logo aos 15’, um amarelo? O futuro diria que não. A um minuto do intervalo, a bola endossada por Pavlidis foi para o pé direito de Carreras. Se fosse para o esquerdo, seria golo quase certo. Assim, o remate, relativamente frouxo, foi para as mãos do guarda-redes dos monegascos. Já na segunda parte, entrou na área como se fosse um atacante, mas a bola ficou emparedada num defesa. Esteve sempre prestes a explodir, mas nunca verdadeiramente explodiu.

Aursnes (6) - Foi extremo-direito, médio-direito e defesa-direito. Se houvesse um guarda-redes direito também o teria sido. Não fez jogo enorme, mas teve competência suficiente para não ficar ligado a nada de errado. Ponto alto? Tiraço, já na parte final, desviado para canto pelo peito de um adversário.

Florentino Luís (5) - Pareceu sempre um pêndulo, mas, desta vez, pêndulo de menor amplitude. Cumpriu e, após ter visto cartão amarelo aos 56’, pareceu afetado por saber que não jogaria a segunda-mão. Saiu nove minutos depois, não fosse o senhor Maurizio Mariani mostrar-lhe um segundo amarelinho.

Kokçu (6) - Começou por fechar muito bem o lado esquerdo da defesa, sempre que Carreras decidia subir. Quase parecia um lateral-esquerdo ou mesmo um terceiro central, compensando as aventuras do espanhol. Muito mais ousado na segunda parte, sobretudo a partir da expulsão de Al Musrati, aparecendo diversas vezes em posição de remate. Sempre sem sorte.

Akturkoglu (6) - Apagado em quase todo o primeiro tempo. Melhorou muito após o descanso. Grande trabalho antes do quarto de hora da segunda parte, rodando sobre dois adversários e rematando para grande defesa de Majecki. Nem o fora de jogo assinalado retira beleza à jogada do turco. Muito bem a oferecer o golo a Amdouni, perto do fim, demonstrando não ser egoísta.

Schjelderup (6) - Cresceu muito na segunda metade da segunda parte. Meteu a bola, redondinha, redondinha, redondinha, em Pavlidis e o golo parecia certo. Mas o encosto do grego foi frágil e para a mãos de Majecki. O norueguês era para sair para entrar Di María, acabaria por sair, mais tarde, para entrar Amdouni.

Di María (3) - Pouco mais de 15 minutos em campo e, de novo, a bandeira vermelha levantada: lesão muscular. No mesmo local ou não, ver-se-á. O vírus de Alcochete parece ter contaminado o Seixal.

Leandro Barreiro (5) - Entrou já com o Benfica a jogar com mais um homem e limitou-se a cumprir no lugar de Florentino. Controlou o jogo e ajudou a defender.

Belotti (3) - Entrou com a segunda parte bem alta e não se viu. Um ou outro contacto com os defesas do Mónaco, mas ainda sem poder expressar-se ao mais alto nível.

Amdouni (4) - Minuto 83: quase golo. Mas quase golo não é golo e o suíço falhou o remate, que saiu enrolado. Pouco depois podia ter voltado a rematar, mas, talvez lembrando-se do lance anterior, preferiu oferecer o golo a Belloti. Que estava demasiado adiantado para poder finalizar.

Arthur Cabral (-) - Entrou a frio para o lugar do lesionado de Di María e não teve oportunidades para mostrar serviço."

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