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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Da timidez ao esplendor... eis a águia das duas faces


"Benfica deu primeira parte de avanço e, nessa fase, bem pode agradecer a Otamendi e Trubin. Alarme ao intervalo acordou o suspeito do costume: Pavlidis resolveu, mas, pela segunda parte, 1-0 peca por escasso

Tudo começou com uma grande surpresa no onze do Benfica e continuou com uma primeira parte de quase total ausência dos encarnados do jogo. Porém, após dois avisos ainda antes do intervalo, a águia surgiu na metade final com dinâmica e atitude diametralmente opostas e tudo mudou. De tal modo, que nesse despertar em todo o seu esplendor, o sonho de chegar aos oitavos de final da UEFA Champions League ficou bem mais perto de tornar-se realidade.
Mas vamos por partes. Apesar de dado como apto, Di María ficou no banco, por opção, como o próprio Bruno Lage admitiu pouco antes da partida. Algo que, perante a dinâmica de jogo do Mónaco - defesa sempre muito subida e tantas vezes no meio campo do adversário - poderia dar sentido à aposta na velocidade de Akturkoglu e Schjelderup, perfeitos para lançar nas costas da linha mais recuada dos monegascos. Ideia bem pensada, mas que, porém, não se refletiu na realidade, com o turco algo lento e a revelar certa inadaptação à ala direita (ele que, claramente, prefere andar pela esquerda) e o norueguês muitas vezes hesitante.
A isto juntava-se um Kokçu apagado nas compensações aos avanços de Álvaro Carreras pela ala canhota e, contas feitas, em campo estava um Benfica com sinal menos em quase toda a primeira parte e que mal se viu em jogo entre aquele lance logo ao minuto 5, quando Carreras atirou com perigo, mas ao lado, e os dois instantes mesmo a fechar a primeira parte, de novo com o espanhol como protagonista (44’) a rematar para a primeira defesa de Majecki e, depois, aos 45+2’, num toque de calcanhar de António Silva, com a bola, contudo, a sair ao lado.
Depois de uma sofrível exibição, demasiado cautelosa, de quase 40 minutos - que o Mónaco aproveitou para dominar e criar lances de perigo, muito bem travados ou controlados por Trubin e Otamendi, fundamentais a segurar o 0-0 –, aqueles dois momentos de Carreras e António Silva à beira do intervalo, acabariam por dar novo alento às águias para a segunda parte.
De tal modo que, decorridos apenas três minutos da metade final, e eis o suspeito do costume, Pavlidis, a ganhar a Salisu na garra e, com classe, de ângulo já muito apertado, a picar para o fundo das redes. O grego está mesmo de pé quente e, depois de abrir o ketchup frente ao Barcelona, soma agora oito golos nos últimos seis jogos. Imparável!
Tudo corria, entretanto, bem ao Benfica. E, tal como a 27 de novembro, na vitória por 3-2 no mesmo estádio Louis II na fase de liga, também na primeira mão deste play off de acesso aos oitavos da UEFA Champions League, os encarnados se viram em vantagem numérica, desta vez por expulsão de Al Musrati, aos 51 minutos.
Finalmente, a águia voava, mostrava-se dinâmica e dominante, de asas bem abertas, obrigando os monegascos a encolherem-se no seu meio campo, a caírem a pique. Os lances na área dos anfitriões sucediam-se, a pressão era cada vez mais alta, mas a mira, essa, estava torta. E que gritante aquele lance de Pavlidis (61’) na cara do golo, após excelente domínio e passe de Schjelderup, a atirar, contudo, para as mãos do guarda-redes.
Lage ia refrescando a equipa (com Leandro Barreiro no lugar de Florentino, que falha a segunda mão, e lançando Di María (o azarado da noite, que entrou aos 66' e saiu lesionado aos 86'), Amdouni e Belotti, em estreia absoluta na UEFA Champions League.
O tempo, esse, ia passando, o Benfica mostrava-se superior a este Mónaco, mas ia desperdiçando a oportunidade de fazer o 2-0 e resolver já a eliminatória... Todavia, a jogar como na segunda parte desta quarta-feira, decerto, não deixará escapar o apuramento para os oitavos de final no duelo decisivo de dia 18 na Luz."

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