"Não fosse a maldita derrota de 2020 em Salonica, numa eliminatória a jogo único disputado no campo do adversário - apesar de ser o Benfica o cabeça-de-série, coisa que até hoje não compreendi -, e estaríamos agora a entrar na 13.ª fase de grupos consecutivos da Liga dos Campeões. E esse registo somente seria igualado por Real Madrid, Barcelona e Bayern Munique.
A história é o que é (ou o que foi, para ser mais rigoroso) e não aquilo que gostaríamos que tivesse sido. Ainda assim, nesse período de 13 anos, além dos emblemas referidos, apenas nos fazem companhia (neste caso com uma só ausência) Manchester City e Shakhtar Donetsk. Atrás surgem Juventus, Chelsea, Dortmund, PSG e FC Porto, que falharam duas participações desde 2010. Está claro onde é o nosso lugar.
O grande objetivo desta temporada é recuperar o título nacional que nos foge desde 2019. Tal não nos impede de alimentar uma ambição moderada na prova milionária, que, sejamos realistas, sabemos não poder vencer, mas que, à semelhança do que aconteceu na época transacta, pode trazer dinheiro, prestígio, valorização dos atletas, grandes espectáculos e alguns momentos de sonho para os adeptos. É uma competição linda, que se disputa aos olhos do mundo, e em cujo palmarés, num passado bastante longínquo e bastante diferente, também figura o nosso nome - tendo sido através dela que nos demos a conhecer fora de portas.
Naturalmente que qualquer ambição na prova passa por uma vitória, na Luz, diante do Maccabi Haifa. Começar com três pontos, mais do que uma obrigação, pode também ser preciosa alavanca para as partidas seguintes."
Luís Fialho, in O Benfica
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