"Os dois pesos e duas medidas continuam a ser a prática mais comum no futebol português - e em grande parte das principais modalidades. E não estou a falar apenas de arbitragens, aí já há muito percebemos que as más práticas se tornaram coisa corriqueira.
Lances similares com jogadores do SL Benfica e com futebolístas dos rivais mais diretos têm quase sempre tratamentos diferentes. Veja-se o que se passou com Taarabt e o que aconteceu no relvado do Dragão. Mesma entrada, uma é expulsão, a outra não.
Jogadas que vão ao VAR (ou melhor, que dependem da análise subjetiva e clubística de quem opera a tecnologia), têm quase sempre resultados diferenciados conforme o jogador prejudicado vista de vermelho, de azul ou listado de branco e verde. Talvez o daltonismo seja uma explicação. Ou então, é aquele fenómeno que faz que os cores mais quentes sejam alvo fácil de fúria. Veja-se o que se passa com os touros de lide.
Duas medidas e dois pesos também temos nas operações financeiras que envolvem o Glorioso e os restantes clubes ou sociedades desportistas. Cada relatório e contas nosso é esmiuçado e criticado, os dos rivais sempre passam entre os pingos da chuva. Perdões de dívida então, é melhor nem falar, tal a pouca vergonha que permite que clubes falidos continuem a contratar atletas quando, em termos de orçamento, nem dinheiro têm para economato.
É o mesmo que dizer: um caso menor no Benfica equivale a capa de jornal e especial de várias horas na televisão. Uma escandaleira nos rivais é uma nota de rodapé ou uma breve para comentar en passant. Não podemos deixar que a mentira ganhe."
Ricardo Santos, in O Benfica
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