"Apontado ao Benfica, Marco Silva teve na presente temporada um dos anos mais desapontantes da sua carreira.
Sete vitórias em dezoito jogos num Everton pleno de individualidades de muito bom nível (embora o consagradíssimo Carlo Ancelotti não se prepare para fazer substancialmente melhor – Leva seis vitórias em catorze jogos), foram pecúlio insuficiente para garantir continuidade.
Campeão na Grécia, um ano positivo no Sporting (apenas duas derrotas na Liga e uma pontuação apenas batida por Jorge Jesus em duas das suas três temporadas, e conquista da Taça de Portugal), depois das boas temporadas no Estoril, marcam o percurso de Marco Silva antes da entrada na Premier League, onde apesar do impacto inicial prometedor, não conseguiu sobreviver.
Líder tranquilo e respeitado ao máximo por todos os jogadores, que acabam invariavelmente por o considerar o homem certo para os guiar, tem na capacidade de análise durante o jogo e no seu pós, pontos fortes que lhe permitem fazer crescer a equipa dentro do próprio jogo.
No Everton alternou sistemas, mas “aterrando” em Lisboa, deverá ser no 4x4x2 que se fixará
Saída baixa em 4x4x2 com dois médios lado a lado
Chegada ao último terço – 2 médios sempre em Cobertura (atrás da linha da bola)
Lateral do lado da bola envolve-se e preparação da finalização com Avançados e Extremo lado oposto
4x4x2 – Pouca distância entre Sectores aquando do momento de Controlar Defesa alta – Médios aproximam
Mais do que um treinador que resolva problemas, o Benfica precisa de um treinador capaz de dar início a uma revolução dentro do próprio grupo de trabalho, refém de qualidade e liderança.
Se é um facto que o actual plantel serve perfeitamente para ser campeão (mas atenção que os miúdos do FC Porto crescerão, e quando estiverem mais perto do nível que atingirão a qualidade será incomparável entre ambas as equipas), também é óbvio que jamais servirá para um futebol de outros tempos, ou sequer para poder ter participações minimamente dignas na Europa.
Laterais – Ambos os lados; Centrais – Mais do que um, ou mais do que dois se Rúben Dias sair; Um médio completo (Gabriel defende, Taarabt ataca) para jogar com Weigl; três jogadores de inegável valor para jogar nas costas dos médios adversários que possam entrar nos lugares de Pizzi, Rafa ou Vinicius e de um segundo avançado – Pedrinho tem potencial para ocupar de imediato o lugar de Pizzi, embora tenha que crescer a jogar) são necessidades obrigatórias numa equipa que embora nivelada.. tem pouquíssima qualidade para o que habituou os seus adeptos nos anos de Jorge Jesus.
Mais importante que a chegada de Marco Silva, ou qualquer outro treinador, o Benfica tem de refazer o seu plantel pleno de enganos e de jogadores com alguns traços bons mas outros maus, que os tornam demasiado incompletos para terem rendimento. Quem se lembra de Witsel? o homem que atacava e defendia com igual competência?"
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