"A SAD do Benfica apresentou ontem as contas referentes ao exercício que terminou a 30 de Junho passado e do documento enviado à CMVM conclui-se facilmente que se tratou de uma no de excelência, traduzido num resultado líquido de 44,5 milhões de euros, que permitiu que os capitais próprios consolidados passassem para 67,7 milhões, com um decréscimo de 17,1 milhões de euros do passivo, ou seja, 3,8 por cento.
Luís Filipe Vieira a sua equipa estão, pois, de parabéns pelo que foi conseguido até ao final de Junho, sendo que, por exemplo, as vendas dos direitos desportivos de Semedo e Mitroglou (cerca de 50 milhões de euros) só entrarão no exercício de 2017/18.
Para o tremendo êxito ontem evidenciado pelo Benfica concorreram vários factores, nomeadamente uma sábia compatibilização do investimento no âmbito desportivo com a sustentabilidade necessária. O futebol tende a ser tratado como um negócio como este, que depende, em grande parte, dos resultados obtidos ao fim de cada 90 minutos de jogo. Por isso, nem é sustentável uma gestão que gaste como se não houvesse amanhã, no afã de garantir vitórias imediatas, nem aquela que aforre as mais-valias e descure aquilo que é o core business de qualquer clube, o sucesso desportivo. É nesta linha, por vezes ténue, entre o investimento ousado para criar uma equipa ganhadora e o conservadorismo que teme contas desequilibradas que vão balançando as grandes decisões. Uma coisa é certa: sem equipas ganhadoras não há negócio de futebol que prospere, como mostram as contas do Benfica de 2016/17..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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