"Começaram os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e, como previsto, as notícias sobre as canalizações que não funcionavam, os transportes caóticos ou as águas poluídas passaram à história. Felizmente esses problemas não têm afectado, até agora, a verdade desportiva.
Todas as atenções estão focadas nos desempenhos fantásticos nas inspiradoras histórias de vida dos atletas, nos recordes do mundo, em actuações com uma estética que a todos fascinam. Histórias de superação dos campeões e de todos aqueles que fazem dos Jogos Olímpicos um evento único.
São os atletas jovens com origem nos mais variados estratos sociais que revelam o seu talento, os veteranos que numa prova de perseverança confirmam a sua qualidade, os competidores imporváveis que conseguem chegar aos Jogos e fazer, a sua melhor perfomance desportiva. Ninguém pode ficar indiferente a histórias de vida como a de Michael Phelps, Rafaela Silva e de muitos outros.
Felizmente, também a Missão portuguesa tem contribuído para esse espírito único. Vivendo o sonho olímpico, até este momento, a maioria dos atletas lusos têm conseguido igualar ou superar aquela que é a sua melhor prestação desportiva de sempre. Como é exemplo a medalha que teimava fugir à Telma Monteiro, ou os desempenhos de Marcos Freitas, Nelson Oliveira, João Sousa, Gastão Elias, José Carvalho e Filipa Martins que conseguiram o melhor resultado português de sempre nas respectivas modalidades.
O Movimento Olímpico vive um momento conturbado, no entanto, este espírito único dos Jogos tem de prevalecer! Continuem os Jogos Olímpicos a inspirar-nos. E que os nossos atletas consigam superar-se, realizando o seu sonho olímpico e revitalizando o nosso espírito vergado ao flagelo dos incêndios. Todos são já vencedores, mas podem ir mais além e com o seu desempenho no Rio 2016 inspirar toda uma nação."
Mário Santos, in A Bola
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