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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

O jogo mais importante é o que se segue... Sábado, todos a Tondela

"Com esta Supertaça, o Benfica já conquistou tantos títulos como os do Sporting na época passada e mais dos que os de FC Porto nos últimos três anos

Supertaça
1. Nada como arrancar a ganhar! Eu sei bem que isto é como acaba e não como começa. Como, aliás, aconteceu, no ano passado. Mas se pudermos aliar o «começar bem» ao «acabar bem», tanto melhor.
Em Aveiro, no domingo passado, a nossa sexta Supertaça! Dos últimos 12 títulos e troféus oficiais disputados em Portugal, o Benfica conquistou nove! Com esta Supertaça, o Benfica já conquistou tantos títulos como os de Sporting na época passada. E mais do que os de FC Porto, nos últimos três anos.
Uma vitória da humildade, da solidariedade e da determinação, continuando da mesma forma como acabámos a época anterior.
Sem esquecer a ambição! Uma postura competitiva e determinada. Com Rui Vitória a ser, novamente, fundamental, fazendo história, tanto no Benfica como para a sua carreira. E demonstrando grande capacidade na gestão de pessoas! Porque, apesar de ter perdido alguns jogadores fundamentais, conseguiu substituí-los rapidamente, com jogadores que Luís Filipe Vieira lhe pôs à disposição.
Aos 46 anos, Rui Vitória já ganhou todos os títulos nacionais: Campeonato, Taça de Portugal (infelizmente, para nós, enquanto Benfica), Taça da Liga e, agora, Supertaça. A Supertaça era o título português que lhe faltava. Agora, só lhe falta uma competição internacional...

Benfica - SC Braga
2. Um grande jogo de futebol, com três grandes golos e momentos de grande qualidade por parte do Benfica.
O Braga, além de ter tido algumas oportunidades, passou a ter, em determinados momentos da partida, espaço para jogar, criando algumas transições rápidas ofensivas. Tem uma grande equipa e promete andar na ribalta, assumindo-se, definitivamente, como um clube grande, também, ele, candidato ao título.
No entanto, o Benfica foi mais consistente, por vezes esmagador, essencialmente, mais eficaz, evidenciando momentos de bom futebol, com nota artística!
O Braga não conseguiu controlar a equipa do Benfica, não tendo sido, inclusivamente, capaz de parar a grande qualidade existente em várias jogadas rápidas.
Fomos, por isso, uma equipa inteligente, que impôs o seu jogo, controlando-o da melhor forma. E a verdade é que temos muitos jogadores que são, efectivamente, uma mais-valia, que se juntarão aos restantes, tão bons quanto os que chegam, e que acrescentarão um adicional de valor, no imediato, e posteriormente - com o tempo e com os exemplos que terão - um adicional de alma e de mística.
Do jogo de domingo, permito-me fazer quatro compreensíveis destaques.
Desde logo, Grimaldo, lateral esquerdo de grande qualidade e sempre com uma disponibilidade para levar tudo à frente.

Depois, Pizzi, que, sendo um excelente jogador, ainda que mais discreto no relvado, é inteligentíssimo a jogar e sabe tudo de futebol. Isto, além de ter marcado um golo fantástico!
Não poderei, também, deixar de destacar Franco Cervi, um namoro antigo do Benfica, que teve uma estreia de sonho, precisando, apenas, de dez minutos para marcar um golo! Aliás, o movimento que faz na jogada desse seu primeiro golo, no Benfica, e do Benfica, esta época, é extraordinário!
Outro destaque, como não pode deixar de ser, vai para André Horta, que é uma das grandes surpresas. É certo que ninguém vai esquecer Renato Sanches, mas André Horta vai ser uma agradável revelação na equipa, um grande jogador.

Ora, do jogo da Supertaça, apesar de ser mais uma vitória, e consequentemente mais um troféu, para Cervi e André Horta correspondeu ao primeiro título de muitos das suas carreiras.
E para todos jogadores que compõem o plantel, será o primeiro título de muitos esta época?

Sábado, todos a Tondela
3. A Supertaça, o primeiro titulo desta época, já faz parte do passado. Longe vão os tempos das euforias desmedidas. Aqui, ninguém se deslumbra, nem se desrespeita adversários.
O próximo jogo, seja ele contra quem for, e independentemente do tipo de competições, é sempre o mais difícil.
E o caminho faz-se jogo a jogo, como se viu, aliás, na época passada. Por isso, o jogo mais importante é o que se segue, o Tondela-Benfica, o jogo da 1.ª jornada. E nós sabemos o quão difíceis são os arranques de época. Em Tondela não será, certamente, excepção.
Por isso, concentração máxima e uma grande disponibilidade física e mental. Para ultrapassar tudo, incluindo a dificuldade física que o próprio relvado apresenta. Só um grande Benfica ganhará em Tondela, assim como os restantes jogos.
Para que, juntos, rumemos ao Tetra!!! Porque, no Benfica, e como diria Luís Filipe Vieira, «não se prometem títulos; no Benfica, todos trabalhamos para ganhar títulos».

A Fundação Benfica e as bolsas para jovens desfavorecidos do Inatel
4. dias, numa intervenção infeliz de alguém a quem, por certo, pediram para dizer o que disse, sem conhecimento de causa, num canal de televisão, foi lançada uma acusação à Fundação do Benfica, que tem tanto de grave como de falsa: que esta estaria a «oferecer bolas a jovens árbitros».
Essa afirmação, nua e crua, revelou, ainda, alguma malvadez, insinuando-se que o Benfica, através da sua Fundação, teria alguma ligação ao Conselho de Arbitragem ou a qualquer outro organismo ligado aos árbitros de futebol profissional.
Ora, em 2011, a Fundação Benfica, no âmbito da promoção do Desporto e Integração Social, em parceria com a INATEL - no âmbito do seu projecto de apoio ao futebol amador - promoveu acções que tinham como objectivo a integração de jovens com graves problemas sociais e familiares, que teriam aptidão para o futebol.
Essa acções, de cariz estritamente social, decorreram no Porto e em Lisboa, onde os 30 jovens participantes, com idades compreendidas entre os 17 e os 35 anos receberam palestras de formação para serem árbitros em jogos sociais de âmbito mais alargado ou em jogos entre equipas do Inatel (puramente amador, relembro).
Além disso, o próprio factor idade consegue desmascarar a falsidade do alegado, uma vez que ninguém inicia a carreira de árbitro depois dos 30 anos.
No entanto, sobretudo por motivos sociais e pessoais, nenhum desses 30 «jovens árbitros» conseguiu dar seguimento a essas formações, nunca tendo chegado a arbitrar qualquer jogo amador ou de natureza social.
É importante realçar que a INATEL, não tem qualquer relação com o mundo do futebol profissional ou, sequer, capacidade para ministrar algum curso de formação na área do desporto.
O que se lamenta é que, para alguns, para tentarem ganhar, valha mesmo tudo, transformando o futebol, onde quiseram fazer vingar a lei da selva, numa selva sem lei!
Um pedido público de desculpas não ficaria mal a quem foi enganado e tentou (até admito que involuntariamente) enganar!!!"

Rui Gomes da Silva, in A Bola

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