"Sem euforias, estamos definitivamente no bom caminho!
Jesus já tinha dado a indicação de que o pagamento teria agora de ter alguma ascendência sobre a nota artística a que este plantel habituou os Benfiquistas... e assim foi! Num jogo muito controlado, extremamente táctico, ninguém quis arriscar em demasia. Ambos se controlaram e se anularam.
Claro que poderemos ver a partida em múltiplas perspectivas, mas há uma que deve permanecer e que nos deve questionar: quem tinha de arriscar? Quem, pelo atraso pontual em que se encontrava - e encontra! - teria necessariamente de apostar excessivamente na vitória, arriscando flexibilizar o meio-campo e as linhas defensivas? Quem estava perante a última oportunidade de ficar a depender exclusivamente de si próprio? Naturalmente, o FC Porto! Ora, o que vimos não foi nada disto... nem do que seria expectável numa equipa naquelas circunstâncias! Parecia que Lopetegui queria desesperadamente um empate e que o seu verdadeiro objectivo era controlar o jogo. Qualquer dos cenários, ainda que ocorresse, não favorecia os portistas, como sabemos. Nesse prisma, esteve muito bem Jorge Jesus, que driblou o adversário com a mesma estratégia e o comprou com a mesma moeda, provocando por isso um jogo extremamente cauteloso e equilibrado, com poucas notas espectaculares. Ficou ainda, para memória dos mais atentos, a triste figura de Julien Lopetegui que, a pretexto de uma birra de criança sobre o seu próprio nome, optou por ensombrar o evento, pensando que poderia ocultar o fracasso táctico. Mas Jesus desvalorizou o acontecimento... sabendo bem que quem está no bom caminho somos nós. A caminho do sonho de sermos Bicampeões."
André Ventura, in O Benfica
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